De onde vem o dinheiro do Flamengo para investir no mercado
Um dos clubes financeiramente mais sólidos do Brasil, o Flamengo, ao contrário de alguns rivais, depende de recursos gerados por si próprio para investir no mercado da bola.
Passado todo o episódio que resultou na contratação de Paulo Sousa, o clube se volta para a temporada de 2022, mas é fato que dificilmente um investimento de grande vulto será feito em um primeiro momento. Mas não seria por falta de capacidade.
Com receitas estimadas em R$ 1 bilhão para o ano que se inicia, o Fla estima faturar R$ 151 milhões apenas com bilheteria e o seu programa de sócio-torcedor. Por causa da pandemia, esses campos foram muito afetados, mas a tendência é que voltem a dar frutos nesta temporada.
Há ainda a expectativa de faturar R$ 230 milhões com direitos de transmissão, R$ 130 milhões em premiações, além de outros R$ 255 milhões em receitas oriundas do marketing. Antes da virada, o clube aprovou um pacote de R$ 70,6 milhões por três patrocinadores. Todas as propriedades do uniforme já garantem R$ 147 milhões, mas a conta irá subir por causa da busca de um novo parceiro para a barra traseira da camisa. Antiga patrocinadora, a Total não seguirá.
Apesar da previsão da receita de R$ 1 bilhão, o Flamengo não tem plano de grandes reforços. Seu gasto geral, no entanto, vai crescer. A despesa estimada em 2022 é de R$ 611 milhões. Esse valor é 11% maior do que o de 2021, que vai fechar com R$ 550 milhões.
O Rubro-Negro estima gastar aproximadamente R$ 100 milhões em contratações, mas grande parte deste bolo está comprometido com parcelas em aberto de Gabigol, Pedro e Gerson. Ainda há, no entanto, dinheiro para entrar por causa das transações de Gerson e Rodrigo Muniz. Esse ingresso de vendas está estimado em R$ 186 milhões. As aquisições de nomes como Thiago Maia, Kenedy e Andreas Pereira ainda vão entrar na pauta. A renovação de Arrascaeta já está em debate.
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