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Mesmo após bi da Libertadores, Weverton vê Marcos como maior da história

o goleiro Marcos da equipe do Palmeiras, defente pênalti cobrado pelo jogador Marcelinho Carioca da equipe do Corinthians, no Estádio do Morumbi, em jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores da América de 2000, em São Paulo (SP). A equipe do Palmeiras venceu a equipe do Corinthians, por 5 a 4 na decisão dos pênaltis, após vitória no tempo normal em 3 a 2.  - Evelson de Freitas/Folhapress
o goleiro Marcos da equipe do Palmeiras, defente pênalti cobrado pelo jogador Marcelinho Carioca da equipe do Corinthians, no Estádio do Morumbi, em jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores da América de 2000, em São Paulo (SP). A equipe do Palmeiras venceu a equipe do Corinthians, por 5 a 4 na decisão dos pênaltis, após vitória no tempo normal em 3 a 2. Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Diego Iwata e Eder Traskini

Do UOL, em Montevidéu (URU) e Santos (SP)

01/12/2021 04h00

O goleiro Weverton ajudou o Palmeiras a conquistar o bicampeonato consecutivo da Copa Libertadores, no último sábado (27), ao vencer o Flamengo por 2 a 1 na prorrogação. Com a taça, ele superou o ídolo São Marcos em conquistas do maior torneio continental, mas mesmo assim ainda vê o eterno camisa 12 como maior goleiro da história do Verdão.

Para Weverton, a ligação entre São Marcos e o torcedor palmeirense vai muito além dos títulos conquistados. O ex-goleiro foi herói na vitória nos pênaltis sobre o América de Cali (COL) que rendeu o primeiro troféu da América ao Verdão.

"Eu sempre fui muito fã do Marcos, do trabalho que ele fez. Só de vestir a camisa que ele vestiu, que ele apresentou pra mim, já é um grande orgulho. Um dia ele ter me oferecido a camisa dele [com número aposentado] foi o momento mais importante pra mim, de falar 'caraca, o ídolo te autorizou a vestir uma camisa que estava aposentada, que ninguém tinha vestido mais'. Por que pra mim? Me senti muito especial naquele momento. Respeito e acho que a camisa tem que ser eternizada porque a história que ele tem dentro do Palmeiras nenhum goleiro vai ter, porque ele viveu a vida aqui", disse em entrevista exclusiva ao UOL Esporte.

"Posso até conquistar mais títulos, já conquistei duas Libertadores, mas o Marcos sempre vai ser o maior da história do Palmeiras porque ele entregou uma vida inteira como atleta para um clube só, jogou segunda divisão, enfim. Tem uma história diferente da minha, eu cheguei em outro momento, ganhei mais títulos, sim, mas a conexão dele com o torcedor é muito maior do que título, do que qualquer coisa", completou.

Para o atual titular da meta palmeirense, a conquista de duas Libertadores de forma consecutiva jamais passou pela cabeça. Segundo ele, a ficha ainda não caiu.

"Não posso dizer que eu sonhei com tudo isso. A gente sonha em ser jogador de futebol, jogar em uma grande equipe, em vestir a camisa da seleção uma vez ao menos para ter uma história para contar. Mas viver tudo que eu já vivi? Duas Libertadores? Realmente é difícil da ficha cair porque a gente está envolvido, jogando, talvez a gente tenha noção do que está construindo quando não estiver mais aqui, parar de jogar ou estiver fora, aí você vai ver o tamanho da sua história. Agora é desfrutar, agradecer a Deus por esse momento especial", disse.

Já com o posto garantido como um dos três goleiro da Copa do Mundo de 2022, Weverton não descarta uma transferência para a Europa. No entanto, o goleiro admite que nunca teve de fato o sonho de atuar no velho continente.

"Nunca foi meu sonho de criança, o desejo de jogar na Europa. Mas óbvio que se for uma oportunidade, se for agradável, é uma experiência muito bacana para qualquer atleta. Confesso que não é algo que eu persigo, não está no meu bloquinho de notas de sonhos, não. Estou muito contente e feliz de estar aqui, mas se um dia tiver oportunidade, seria muito bacana a experiência", revelou.

Com o título da Libertadores, o Palmeiras garantiu vaga no Mundial de Clubes que será disputado em fevereiro de 2022. O primeiro adversário do clube alviverde será o vencedor entre Al Ahly (EGI) e Monterrey (MEX). Caso avance, o Verdão pode ter pela frente o Chelsea (ING), atual campeão europeu.

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