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'Mbappé quer ir para o Real Madrid e não vamos segurá-lo', afirma Leonardo

Leonardo faz jogo duro em negociação com Real Madrid por Mbappé - Philippe Lecoeuer/Divulgação
Leonardo faz jogo duro em negociação com Real Madrid por Mbappé Imagem: Philippe Lecoeuer/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

25/08/2021 10h21Atualizada em 25/08/2021 14h02

Leonardo, diretor de futebol do PSG, afirmou que o clube já estabeleceu um valor para liberar Mbappé ao Real Madrid. Em entrevista a 'RMC Sports', o diretor declarou: "Mbappé quer ir para o Real Madrid e não vamos segurá-lo. Dissemos não à primeira oferta do Real, mas se as nossas condições forem satisfeitas, veremos."

Ontem (24), a equipe francesa recebeu proposta formal do Real Madrid - cerca de R$ 1 bilhão - pelo jovem atacante, mas recusou a oferta. Segundo o jornal 'L'Équipe', o PSG pede 200 milhões de euros para vender Mbappé, mais de R$ 1,2 bilhão.

Durante a entrevista, Leonardo criticou a postura do clube espanhol por alimentar rumores sobre a transferência e só fazer a oferta formal a uma semana do fim da janela europeia de transferências, que se encerra no próximo dia 31.

"É um comportamento inaceitável, ilegal até, porque eles entraram em contato com o jogador antes de falar conosco. Eles queriam que recusássemos para mostrar para Kylian que tentaram de tudo e então negociar de verdade só ano que vem", completou Leonardo. Apesar de não ter confirmado o valor da proposta do Real, o diretor afirmou que "a oferta é muito diferente do que Kylian representa para o PSG hoje".

O diretor ainda afirmou que nenhuma negociação acontecerá sem que o PSG receba algum pagamento. Mbappé tem contrato com a equipe francesa até junho de 2022 e pode assinar um pré-contrato com outros clubes já a partir do início do próximo ano. "Não vamos deixá-lo sair por menos do que pagamos, visto que ainda devemos dinheiro ao Monaco".

Leonardo deixou claro que o PSG fez tudo o que pôde por Mbappé e que o clube não está feliz com o rumo das negociações: "Mas se o jogador quer ir embora, não vamos segurá-lo. Ele pode sair, desde que seja nos nossos termos. Como está agora é inaceitável", finalizou.