Renato elogia grupo e fala em 'sentimento estranho' para encarar o Grêmio

Apesar de não ter conseguido vencer o Ceará, no Castelão, o Flamengo alcançou a missão de chegar ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Com 15 partidas realizadas na competição mais importante do país e com outras duas adiadas a fazer, o rubro-negro chegou aos 28 pontos e amanhã (23) torcerá para o América-MG despachar o Red Bull Bragantino, em Belo Horizonte, para seguir no pelotão de frente da Série A.

O 1 a 1 com o Vozão, pela 17ª rodada, foi o 12º jogo da equipe sob comando do técnico Renato Gaúcho, que chegou para ser o substituto de Rogério Ceni. Com ele, são impressionantes 10 vitórias, uma derrota e, agora, um empate.

Mesmo sem poder contar com Bruno Henrique e Arão, suspensos, e com Arrascaeta, detectado com sinais de fadiga muscular, Renato destacou a força do grupo contra o Ceará. Para o comandante do Fla, inclusive, a vitória seria resultado mais justo.

"Gostei muito da equipe. Apesar dos desfalques, é uma coisa que não sinto, porque tenho um grupo. A cada três dias temos uma decisão e o grupo hoje correspondeu muito bem; na minha opinião, o Flamengo jogou mais que o Ceará e poderia ter saído com a vitória. Só faltou o segundo gol para sairmos com os três pontos, mas competimos. Faltou um pouquinho mais de entrosamento, mas quem entrou em campo deu conta do recado", destacou Gaúcho.

Reencontro com o Grêmio

Na próxima quarta (25), pela Copa do Brasil, Renato terá pela frente o Grêmio, seu ex-clube, na partida de ida das quartas do torneio nacional. No sábado (28), será a vez de encarar o Santos, na Vila Belmiro, pela 18ª rodada do Brasileirão.

"É difícil falar. É um sentimento estranho, porque me criei dentro do clube (Grêmio), ajudei a conquistar títulos como jogador e treinador, todos sabem que sou gremista, gosto do grupo que está lá, mas acima de tudo sou profissional. Quarta-feira, junto com meu grupo, vamos buscar o resultado que nos interessa", finalizou Renato sobre o reencontro com o Tricolor Gaúcho, pelo qual marcou nome na história.