OPINIÃO
"Amarrar De Bruyne". Colunistas dizem o que PSG tem de fazer para avançar
Do UOL, em Santos (SP)
29/04/2021 14h02
Resumo da notícia
- Colunistas dizem o que PSG precisa fazer para reverter vantagem do Manchester City
- "Amarrar o De Bruyne e só soltá-lo depois do jogo", brinca o colunista Juca Kfouri
- Rafael Reis: "Jogar no nível de intensidade em que atuou nos primeiros 45 minutos"
- Mauro: "Atuação coletiva inesquecível, com Neymar e Mbappé jogando o que podem"
- "Interditar Pepe ainda hoje e torcer por um alinhamento de planetas", brinca Milly
O Manchester City largou na frente do PSG nas semifinais da Liga dos Campeões 2020/21. De virada, o time de Pep Guardiola venceu a equipe de Neymar por 2 a 1 no Parque dos Príncipes e agora pode até perder a segunda partida por 1 a 0 para avançar à grande decisão. O jogo de volta acontece na próxima terça-feira (4), no City of Manchester.
E o PSG de Neymar, o que precisa fazer agora para virar sobre o Manchester City na partida de volta? Fizemos essa pergunta aos colunistas do UOL Esporte, e algumas das respostas foram para lá de divertidas. Confira:
Repetir nos 90 minutos da volta o que fez nos primeiros 45 da ida. Mas sem o Gueye, o melhor marcador. E ainda repetir a eficiência dos 3 a 2 sobre o Bayern em Munique nas quartas.
ANDRÉ ROCHA
Sem a força coletiva do City, PSG tem que apostar nos valores técnicos que tem. O clube tem um trio que desequilibra. Acelerar o jogo, apostar numa transição ofensiva rápida que busque encontrar espaços para Di Maria, Mbappé e Neymar criarem. Guardiola, com o jogo de passes curtos e posse de bola no segundo tempo, tirou isso do PSG na primeira partida.
ANDREI KAMPFF
Amarrar o Kevin De Bruyne e só soltá-lo depois do jogo de volta.
JUCA KFOURI
PSG precisa fazer um jogo coletivo completo, como fez no primeiro tempo ontem. Mas precisa, essencialmente, que suas estrelas brilhem e que individualmente não haja falhas tão primárias como as do jogo de ida. Mbappé e Neymar precisam mostrar o que valem. O caminho da classificação do PSG passa necessariamente por eles.
JULIO GOMES
Uma atuação coletiva inesquecível, com Neymar e Mbappé jogando o que podem. Não basta ir bem, tem que ser espetacular, tem que ser o que se espera do brasileiro que foi contratado como jogador mais caro da história do futebol.
MAURO CEZAR
Interditar Pepe ainda hoje e torcer por um alinhamento de planetas que seja capaz de fazer o PSG se expor a riscos sem sofrer gols. Bastante improvável, mas não impossível.
MILLY LACOMBE
Precisa mostrar um futebol 2.000% melhor do que o de ontem, com Neymar e Mbappé jogando o que nunca jogaram até hoje. Só assim para tirar esta quilométrica desvantagem matemática e logística. Chance zero: deu Guardiola, de novo anulando Neymar como fez em Yokohama em 2011. E eu estava lá. Só o Puyol acabou com ele.
MILTON NEVES
O PSG precisa melhorar a pontaria (no primeiro jogo acertou só 4 de 11 finalizações) e passar melhor (seu índice de acerto foi de 88% contra 93% do City) e ter maior controle emocional para, principalmente, evitar expulsões. As estatísticas são do site da UEFA.
PERRONE
O PSG vive uma encruzilhada. Para ser páreo ao Manchester City, que é mais time, é preciso jogar no nível de intensidade em que atuou nos primeiros 45 minutos em Paris. Mas, como a primeira partida mostrou bem, é impossível aguentar esse ritmo durante o jogo inteiro. A única alternativa que resta é jogar como se não houvesse amanhã enquanto tiver pernas para isso para tentar fazer o placar necessário. Se esse objetivo for atingido, aí é se fechar na defesa quando o gás acabar para tentar segurar o resultado.
RAFAEL REIS
O PSG precisa de uma atuação de gala de Neymar e Mbappé. E de o City não estar num dia dos mais inspirados. Baita pedreira.
RENATO MAURÍCIO PRADO
Atuar como na vitória contra o Bayern, em Munique, explorando muito os contra-ataques. Dificilmente o PSG vai conseguir reverter o controle do jogo do Manchester City e ter mais posse de bola. Então, a saída, vai ser buscar a transição rápida para Mbappé e Neymar. E torcer para que eles sejam precisos nas finalizações.
RODOLFO RODRIGUES
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL