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Julio Gomes

ANÁLISE

Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.

PSG equipara coletivo forte do City, mas falhas individuais matam o time

Neymar tenta passar pela marcação do Manchester City - ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP
Neymar tenta passar pela marcação do Manchester City Imagem: ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP

28/04/2021 17h54

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O Manchester City venceu o Paris Saint-Germain por 2 a 1, na França, e está a um empate da final da Liga dos Campeões da Europa. O jogo da volta será terça que vem (4), em Manchester, e Pep Guardiola pode chegar a sua primeira final de Champions após 10 anos de ausência.

O primeiro tempo foi todo do PSG. O segundo, do City. O time francês fez um jogo coletivo importante no primeiro tempo, com marcação perfeita no meio de campo e a estratégia já conhecida de acionar Neymar e Mbappé.

Mas nem Neymar nem Mbappé jogaram bem. Não conseguiram criar chances claras de gol, que só saiu em um escanteio bem batido por Di María e perfeitamente concluído por Marquinhos (que jogador!).

O City mudou no segundo tempo, passou a ser mais agressivo, agudo e rápido. O PSG se colocou todo atrás e nada mais fez. O gol de empate, no entanto, só saiu por uma raríssima falha de Navas, que viu o cruzamento de De Bruyne entrar mansamente. A virada saiu de outra falha, da barreira (a cobrança de Mahrez passou no meio dela, matando o goleiro).

Apesar de vários jogadores terem atuado bem e de o coletivo ter funcionado, foram as ações individuais que mataram o PSG. Os erros nos gols e o jogo pouco iluminado de Neymar e Mbappé.

Costumo dizer que Navas e Marquinhos são os heróis "secretos" do PSG, que fazem o trabalho sujo que permite a Neymar e Mbappé competirem. Hoje, um deles foi vilão. O outro não foi suficiente.