Baixas e queda de produção fazem meio campo ser problema para o Atlético-MG

Com apenas duas vitórias nos últimos cinco jogos que fez pelo Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG não consegue se aproximar do líder São Paulo. Derrotado no confronto direto com o tricolor paulista, o Galo expôs as dificuldades que enfrenta, especialmente na faixa central do gramado. Entre lesionados, suspensos e jogadores que não conseguem atuar em algo nível com regularidade, o setor virou ponto crítico na queda de produção do time.

Por motivos diferentes, dois ex-pilares do time de Jorge Sampaoli não conseguem mostrar o mesmo futebol de outrora. Desde que ficou em isolamento social, Alan Franco não retomou a produção que teve no primeiro turno do Brasileirão.

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Já Nathan, um dos principais nomes da equipe no início do campeonato, admitiu recentemente que trabalha para recuperar a confiança que tinha antes de se lesionar. Esse fator psicológico ajuda a explicar porque o meia não é mais aquele que pisava na área com frequência.

Além disso, Matías Zaracho ainda não emplacou com a camisa do Atlético-MG. O argentino já jogou seis vezes como titular, mas ainda não convenceu. A baixa produção da equipe no setor já obrigou Sampaoli a utilizar Hyoran e até mesmo o jovem Calebe.

Não bastasse as dificuldades para montar a parte ofensiva do seu meio campo, Sampaoli também terá dificuldades para escalar seu volante de marcação. O setor já contou com Léo Sena e Gustavo Blanco, mas ambos foram emprestados. Como Jair está lesionado e Allan está suspenso, nenhum primeiro volante de origem estará disponível para o jogo contra o Coritiba, no próximo sábado. Uma opção pode ser o jovem Wesley, do sub-20, que já foi relacionado para partidas do time profissional.

Depois do jogo contra o Coritiba (26), o Atlético só voltará a jogar no dia 11 de janeiro, contra o Red Bull Bragantino. A partida contra o Santos, pela 28ª rodada, seria jogada no início de janeiro, mas foi adiada por causa do compromisso dos paulistas na Libertadores.