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Volante do Corinthians relata dificuldades em isolamento: "Está tedioso"

Richard durante treinamento do Corinthians no CT Joaquim Grava ocorrido na temporada passada - Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians
Richard durante treinamento do Corinthians no CT Joaquim Grava ocorrido na temporada passada Imagem: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Do UOL, em São Paulo

16/05/2020 04h00

O volante Richard, do Corinthians, relatou ontem (15), durante o UOL Debate, as dificuldades do isolamento social diante da pandemia do novo coronavírus. O jogado corintiano disse que é complicado treinar em casa durante a quarentena. O time paulista já completou dois meses sem entrar em campo.

"Para mim, que está treinando todos os dias, já está sendo tedioso. Já falei para o preparador [físico] que me ajuda que já não aguento mais só treinar e treinar. A gente necessita de jogar, de mostrar e estamos impedidos por esse vírus", disse Richard no debate que contou ainda com os goleiros Fernando Miguel, do Vasco, e Victor, do Atlético-MG.

"Em questão de treinamento, não tem como. Por mais que você treine três meses, não tem como entrar no ritmo de jogar quarta e domingo. É igual a um atleta que fica no banco só treinando. Quando precisam dele, ele tem que estar preparado, mas nunca estará 100% sem jogar.
Eu estou no interior de Minas, onde minha família mora. Eu consigo ainda sair de casa, ir num campo, fazer um trabalho específico. Mas nunca vai ser a mesma coisa", completou o atleta.

O volante do Corinthians também destacou a importância de outros cuidados durante a quarentena, como a alimentação. Vale lembrar que o elenco teve 30 dias de férias em abril e voltou a receber determinações a partir do último dia 1º.

"Depois do momento que passou essas férias, o pessoal fez um grupo com os jogadores e passou algumas coisas, tanto isso dos treinos quanto da alimentação. Mas acho que cada um tem sua consciência, não tem mais nenhum menino. Todo mundo sabe aquilo que pode, aquilo que não pode", ressaltou o atleta.

"A comissão do Corinthians fala para tomar as precauções, mas ninguém deu o pontapé inicial ainda. Acho que vai chegar um momento que a gente vai ter que dar o pontapé. Sei que tiveram várias reuniões, Rio e São Paulo são os lugares mais afetados no Brasil, então, é algo complicado", completou.

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