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Nova grama sintética e museu no Allianz Parque aproximam Palmeiras e WTorre

Luis Davantel (esq) e Mauricio Galiotte (centro): WTorre e Palmeiras têm falado mais a mesma língua - José Edgar de Matos/UOL Esporte
Luis Davantel (esq) e Mauricio Galiotte (centro): WTorre e Palmeiras têm falado mais a mesma língua Imagem: José Edgar de Matos/UOL Esporte

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

13/02/2020 04h00

Resumo da notícia

  • O evento da inauguração da grama sintética do Allianz Parque simbolizou a aproximação de Palmeiras e WTorre.
  • Clube e construtora, durante a Era Paulo Nobre, viveram em litígio e até confronto na Justiça.
  • Galiotte e Luis Davantel, CFO da WTorre, confirmaram o novo momento.
  • Palmeiras e WTorre trabalharam juntos no estudo e desenvolvimento da grama sintética instalada na arena.
  • As diretorias de clube e construtora ainda finalizam o modelo do museu palmeirense a ser erguido no estádio.
  • Contrato entre Palmeiras e WTorre vale até 2044.

A inauguração da grama sintética no Allianz Parque, ocorrida na tarde de ontem (12), durante treinamento do Palmeiras no local, simbolizou a aproximação entre o Palmeiras e a WTorre, construtora responsável pela reforma e administração do espaço até o ano de 2044. Atualmente com constante diálogo, as duas partes colecionaram litígios e até processos na Justiça diante do péssimo entendimento durante a gestão Paulo Nobre.

Enquanto a presidência anterior até colava fitas nas câmeras do camarote da presidência, o atual mandatário lidera a conversa de aproximação e a reafirmação das duas partes como parceiras. O presidente Maurício Galiotte deu entrevista e conversou com os jogadores antes do treino de ontem (12) ao lado de Luis Davantel, CFO da WTorre. Ambos comemoraram o lançamento da grama sintética da arena.

A nova grama saiu em projeto conjunto, com constantes reuniões e visitas a locais de piso artificial que serviram de modelo para o Allianz Parque. Ano passado, por exemplo, uma comitiva com representantes do Palmeiras e da WTorre viajou à Holanda para definir o projeto inaugurado neste início de 2020.

Galiotte e Davantel ainda falaram juntos sobre o projeto do museu do clube a ser feito no estádio. O presidente palmeirense sugeriu para a WTorre o espaço, e a construtora concordou para a atração ser erguida no primeiro andar do prédio da arena, com vista para a rua Palestra Itália. Os departamentos jurídicos de clube e construtora conversam sobre os detalhes.

"A situação está bem perto de ser resolvida. São detalhes que estamos evoluindo, detalhes que estão com os departamentos jurídicos. É uma notícia boa para o torcedor palmeirense", assegurou o presidente palmeirense, sendo "mais otimista" do que Davantel.

"Foi uma sugestão que o Galiotte deu e está perfeitamente adequado aos padrões que o Palmeiras imagina ser necessário para o museu. Estamos em ritmo acelerado de trabalho na parte técnica e jurídica de contratos. Está indo superbem", destacou o executivo da WTorre.

Palmeiras Mauricio Galiotte - Cesar Greco/Ag. Palmeiras - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Presidente palmeirense tem procurado mais o diálogo com a construtora parceira da arena
Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

As duas partes tratam justamente a troca para a grama artificial como símbolo deste novo momento. Galiotte admite que há uma proximidade maior, já que ambos evitam um desgaste comum dos anos anteriores. Esta "bandeira branca" foi erguida, entre outros motivos, pelo longo contrato assinado entre Palmeiras e WTorre, que deu a concessão à construtora por 30 anos.

"Todos ganham. Trabalhamos para o palmeirense, para ter o time mais forte, uma marca valorizada. Ter um parceiro como a WTorre contribuindo é uma tendência positiva e de futuro para uma parceria de ainda mais sucesso", encerrou o presidente palmeirense, com posição reforçada pelo lado da empresa.

"Faço 100% das palavras do Galiotte as minhas. Há entendimento e sabemos a importância gigantesca deste projeto para nós dois", concluiu Davantel, durante o evento de ontem.

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