Inter tem início "de extremos", com muitos gols mas falha na bola aérea
O Internacional venceu os três jogos que disputou até agora na temporada. Mas nem tudo são razões para comemorar. Ainda que o sistema ofensivo esteja marcando muitos gols, a defesa vazou por cima e preocupa.
Desde 2014 que o Colorado não ganhava as três primeiras partidas do ano. O feito completou-se com o 4 a 3 sobre o São Luiz, em Ijuí, ontem.
Mas o placar desenha bem o atual momento do time. Muitos gols feitos, mas preocupação atrás. Foram oito gols marcados, mas quatro sofridos até então.
E todos em bola aérea. Tanto Pelotas quanto São Luiz marcaram desta forma e os cruzamentos já ganham atenção especial de Eduardo Coudet.
"Tivemos coisas boas, e coisas para corrigir. Não gostamos de sofrer três gols. Mas olhamos o lado positivo, e fizemos quatro. Então seguiremos trabalhando. É muito mais fácil trabalhar com a vitória", disse o treinador.
A zaga mudou pouco em relação ao ano passado. O goleiro segue sendo Marcelo Lomba e os zagueiros titulares ainda são Cuesta e Moledo. As alterações ficaram nas duas laterais, com Moisés na esquerda e Rodinei na direita.
"Temos que ver o que aconteceu, conversar com a comissão técnica. Apesar da vitória, falhamos neste quesito e precisamos melhorar", disse Moledo.
A postura do time pode justificar os gols. Os laterais agora jogam ao mesmo tempo no campo ofensivo, deixando os zagueiros e um dos volantes encarregados de controlar a investida rival. Com mais gente na frente, é natural que os gols aconteçam mais, mas se sofra na mesma intensidade.
"Ainda não vi o jogo com calma, vou olhar para analisar o que aconteceu. Mas seguramente temos que melhorar no jogo aéreo, nos cruzamentos. É trabalho e tempo", sintetizou Coudet.
O Inter encara o Ypiranga, no sábado, em Erechim, às 19h (de Brasília).
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