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Galiotte e Barros vão ao Rio com contraproposta do Palmeiras a Sampaoli

Maurício Galiotte em treino do Palmeiras - Marcello Zambrana/AGIF
Maurício Galiotte em treino do Palmeiras Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Danilo Lavieri e Marcel Rizzo

Do UOL, em São Paulo e em Fortaleza

12/12/2019 10h10

Maurício Galiotte e Anderson Barros, diretor oficializado ontem pelo Palmeiras, vão hoje (12) ao Rio de Janeiro para apresentar uma nova proposta para Jorge Sampaoli.

Os dois vão até a cidade onde o argentino passa férias e apresentarão uma contraproposta, avisando que a primeira pedida dele é inviável. Ele quer 4,5 milhões de euros livres de impostos (cerca de R$ 21 milhões) por ano considerando o salário dele e todos da sua equipe.

Esse valor significa mais de R$ 1,7 milhão por mês líquidos nas mãos do argentino e seus assistentes, sem considerar os impostos que serão bancados na sua totalidade pelo clube paulista, o que significa um gasto que supera os R$ 2 milhões.

A estratégia do Palmeiras, bolada ainda antes da contratação de Anderson Barros, é de que a proposta não diminuiria o total que pede Sampaoli desde que ele batesse as metas, e isso não inflacionaria o caixa do clube mensalmente. Um dos argumentos é de que essa folga ajudaria na contratação de reforços. Caso ele atinja as metas, no final do ano receberia o restante do valor para que o contrato fosse pago na totalidade.

Esse será o primeiro encontro cara a cara de Sampaoli com representantes do Palmeiras. Depois da experiência considerada traumática com José Carlos Peres, presidente do Santos, o argentino pediu um papo pessoal com a dupla que comanda o Alviverde.

As conversas foram iniciadas há uma semana, quando o clube paulista tomou conhecimento da pedida pelas mãos de André Cury, empresário brasileiro, e Daniele Monti, empresário italiano.

Sampaoli e seus auxiliares entraram na Justiça contra o Santos com objetivo de que todos sejam liberados de seus contratos com a equipe da Vila Belmiro sem nenhuma multa.

O argentino tem contrato com o time da Baixada até o fim de 2020, mas uma mudança no texto fez com que ele estivesse livre da multa de cerca de R$ 10 milhões em 11 de dezembro, ao término do Brasileirão.

No dia 10, um dia antes de a cláusula da multa expirar, o Santos anunciou que Sampaoli havia pedido demissão e que encaminhava o caso a seu departamento de recursos humanos. O treinador nega que tenha pedido demissão. O clube vai querer o pagamento da multa, o argentino não vai querer pagar e o caso, certamente, acabará nos tribunais.

O Racing, da Argentina, já demonstrou interesse na contratação do treinador. Ontem, o Atlético-MG também manifestou interesse na contratação do argentino.

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