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Auxiliar avalia dificuldade do Cruzeiro contra o Lara: "Que sirva de lição"

Auxiliar Sidnei Lobo substitui Mano Menezes em jogo entre Cruzeiro e Deportivo Lara - Yuri Edmundo/EFE
Auxiliar Sidnei Lobo substitui Mano Menezes em jogo entre Cruzeiro e Deportivo Lara Imagem: Yuri Edmundo/EFE

Do UOL, em Belo Horizonte

28/03/2019 00h30

Sidnei Lobo, auxiliar técnico de Mano Menezes, fez uma análise sobre o triunfo do Cruzeiro diante do Deportivo Lara, da Venezuela, na noite de ontem, pela Copa Libertadores da América. Sem o treinador, suspenso, foi o assistente quem ficou às margens do gramado. E ele não ficou totalmente feliz com a atuação de seus atletas.

O braço-direito do comandante gaúcho espera que a dificuldade para aplicar o 2 a 0 no time da Venezuela em pleno Mineirão seja uma lição para os jogadores no decorrer da competição.

"Bom, quando chegamos ao estádio, participei de uma entrevista antes do jogo. A pergunta foi a seguinte: "O Cruzeiro é o favorito para o jogo?". A minha resposta foi: "O Cruzeiro é o favorito, está jogando em casa, é o primeiro da chave, mas não vai haver desrespeito". É uma equipe que, para muitos, viria só fazer o jogo, mas eles vieram competir. A gente, em um momento ou outro, colocou isso na cabeça e enfrentou um pouco de dificuldade", comentou.

"Foi bom, que sirva de lição para os próximos jogos da Libertadores, mas ao meu ver, poderia dar uma tranquilidade maior. A equipe teve altos e baixos, ficou um pouco desequilibrada... Eles fizeram algumas movimentações que confundiram a nossa equipe. Eles vieram aqui e deram muito trabalho para nós", acrescentou.

Questionado se a Raposa sofreu com o nervosismo, o substituto de Mano Menezes descartou e reforçou a qualidade do adversário venezuelano, uma surpresa para parte da torcida.

"Não é nervosismo, é circunstância do jogo. O Dedé chama a atenção quando chega à área, tem imposição muito forte. Qualquer lance é fácil para o árbitro marcar falta contrária. Com certeza, o Mano vai corrigir, chamar o Dedé para conversar. Mas não houve nervosismo geral, foi equilíbrio tático durante a partida. O time adversário estava bem postado em campo, mas corrigimos na segunda parte. Não conseguimos dar profundidade, começmos a trabalhar muito curto, não conseguimos penetrar com uma jogada a dois. Vai servir de lição, veremos a imagem e vamos corrigir quando enfrentarmos um adversário desse nível", concluiu.

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