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Palmeiras envia contrato ao Chile para Papagaio agilizar ida ao Atlético-MG

Papagaio receberá contrato no Chile para assinar renovação com o Palmeiras até dezembro de 2024 - Palmeiras/Divulgação
Papagaio receberá contrato no Chile para assinar renovação com o Palmeiras até dezembro de 2024 Imagem: Palmeiras/Divulgação

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

18/01/2019 04h00

O Palmeiras tem pressa. Por conta disso, enviou o novo contrato de Rafael Papagaio, o qual se encerrará em dezembro de 2023, ao Chile para sacramentar a ida por empréstimo ao Atlético-MG. O jogador firmará o vínculo no local em que disputa o Campeonato Sul-Americano Sub-20 pela seleção brasileira.

A previsão é que o jovem de 19 anos assine até o próximo domingo (20) o vínculo que firmou com o Palmeiras. Esta é a única pendência para que ele seja confirmado como o sétimo reforço do Galo em 2019. O UOL Esporte apurou o fato com pessoas envolvidas no negócio.

O jovem fez exames médicos no Rio de Janeiro no início deste ano e já tem tudo acertado para ir à Cidade do Galo por empréstimo até dezembro de 2019. Uma longa reunião ocorrida na tarde da última quarta-feira (16) finalizou o acordo. Na ocasião, o encontro entre os agentes e o diretor de futebol Alexandre Mattos sacramentou a renovação do jovem até 2023.

A princípio, o estafe de Rafael Papagaio queria renovar o acordo até o fim de 2023. No entanto, foi demovido da ideia e aceitou estender o compromisso até dezembro do ano seguinte. O contrato antigo do centroavante se encerraria em 2020.

O atacante terá parte dos direitos econômicos fixados no empréstimo ao Atlético. O valor é tratado com sigilo, mas é inferior aos 30 milhões de euros (R$ 128,1 milhões) da multa rescisória. Os mineiros poderão exercer a preferência de compra do atleta até 30 de novembro de 2019.

Rafael Papagaio também terá cláusula que permite uma venda no decorrer do contrato se houver uma proposta que agrade à diretoria do Palmeiras e ao estafe do jogador. Neste caso, o Galo será recompensado com um percentual. O número também é confidencial, mas supera os 10% que o clube tinha no acordo por Róger Guedes.