Arão tenta vencer rótulo de "descartável" e vira opção de novo no Fla
No Flamengo desde janeiro de 2016, Willian Arão já experimentou as mais diversas sensações desde que pisou na Gávea pela primeira vez.
Contratado do Botafogo, o camisa 5 chegou como um símbolo da supremacia rubro-negra sobre o rival. Titular com Muricy, foi peça-chave da equipe e ganhou a torcida com bom futebol e gols, o que lhe rendeu a pecha de "volante moderno".
Convocado por Tite para um amistoso da seleção, Arão, no entanto, viveu o outro lado da moeda. Em queda livre de rendimento, passou a frequentar o banco de reserva, viu seu espaço diminuir entre os 11 e passou a ser descartável. Carta fora do baralho, esteve com um pé no Olympiacos. Receoso com possível calote, recuou e permaneceu. Contra a Chapecoense, voltou a atuar desde o início e fez um jogo digno de seus melhores momentos.
Com bons passes, entrega na marcação e a sua característica chegada na área rival, Arão deixou o gramado do Maracanã festejando seu renascimento pessoal e virou uma alternativa real para Mauricio Barbieri. Como Lucas Paquetá e Cuéllar chegam de volta ao Brasil na próxima quarta, o jogador pode iniciar a "decisão" de quarta contra o Corinthians, às 21h45, no Maracanã. Caso o treinador opte por uma equipe mais descansada, a tendência é que ele inicie a semifinal da Copa do Brasil
"Foi bem contra o Inter, hoje também. São opções que ganhamos. Quem cresce com isso é o Flamengo, ele demonstrou seu valor. Sempre desarmou muito", elogiou o comandante.
A situação de Arão fica ainda mais favorável por conta da não-inscrição de Piris da Motta na Copa do Brasil. Sem o paraguaio, crescem as chances do jogador atuar ante o Alvinegro, visto que Romulo tem sido uma alternativa cada vez menos cogitada pelo treinador.
"Temos de esperar para vermos as condições de Cuéllar e Paquetá. São jogadores muito importantes, mas temos de esperar. Não posso adiantar", despistou Barbieri.
A vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense trouxe um pouco de paz para o tumultuado ambiente do Flamengo, que vinha de uma sequência de três jogos sem vitórias no Brasileiro. O triunfo também significa uns dias de sossego para Barbieri, cada vez mais pressionado no clube. Como tem sido nos últimos meses, os rubro-negros têm mais uma semana para lá de decisiva. Depois de encarar o Corinthians, o time pega o Vasco no sábado, 19h, no Mané Garrincha.
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