Piqué acredita que o futuro exigirá jogos mais curtos para entreter jovens
Se a atual geração de jovens já é extremamente conectada, é de se imaginar que as próximas sejam ainda mais dinâmicas. O que significa que pode ser difícil manter sua atenção em partidas de 2 horas de duração, segundo Piqué, que tentou pensar em soluções.
“Ao longo ou médio prazo, o futebol deverá estudar a possibilidade de reduzir as partidas. Ou tentar deixá-las mais empolgantes. Digo o mesmo para o tênis e outros esportes. A juventude de hoje não passa duas horas vendo um jogo de tênis ou basquete na TV. Creio que isso vai acontecer em todos os esportes, ao longo dos anos”, disse o zagueiro.
As declarações foram publicadas nesta terça-feira (30), pelo próprio Barcelona, e repercutiram muito entre os jornais espanhóis, que destacam a “revolução” proposta por Piqué. O atleta renovou seu contrato recentemente até 2022.
“Os millennials [nome que estudiosos dão aos nascidos entre 1980 e 1995, que iniciaram sua juventude e adolescência no novo milênio] têm um nível de concentração diferente, a mantêm por poucos minutos e apenas por algo que precisa ser muito empolgante”, explicou o jogador, que detalhou o que não gosta no futebol.
“O que gosto no futebol é que o produto está cada vez melhor. Não gosto de temas que não estão relacionados diretamente com o esporte, mas que são consumidos pelo público e explorados pela imprensa esportiva”, reclamou o espanhol, sem citar maiores exemplos.
No entanto, deixou clara a sua preferência pelo futebol em comparação aos esportes famosos na América do Norte, como basquete e futebol americano. “Eu os respeito, mas é questão de alma. No futebol, se estamos nos 40 do segundo tempo com o time perdendo por um gol de diferença, o público está de olho. Na NBA, se um jogo está empatado a três minutos do fim, as câmeras mostram torcedores dançando”, disse.
Esta não foi a primeira vez nesta terça-feira que o zagueiro se tornou notícia. Mais cedo neste mesmo dia, o site The Players’ Tribune publicou a entrevista de Piqué com Javier Mascherano, atual jogador do Hebei Fortune, da China, e seu ex-colega de zaga no Barcelona – embora o argentino, que é volante de ofício, tenha se mostrado frustrado por ter atuado nesta posição.
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