Justiça nega pedido do Corinthians para cassar liminar a favor de Citadini
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo negou o pedido do Corinthians para cassar a liminar que permite que Antonio Roque Citadini concorra à presidência do clube paulista. O pedido havia sido feito com a justificativa de que uma vitória instauraria "o caos na administração do clube".
Citadini teve sua candidatura impugnada na última semana por ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Na última sexta (19), contudo, uma liminar foi concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo para que ele possa se candidatar.
O Corinthians alega no pedido que seria impossível que Citadini deixe o TCE antes de assumir a presidência do clube. A justificativa é que o presidente começa a exercer a função assim que se encerra a votação e o vencedor é conhecido.
"Desse modo, não haverá tempo hábil para a exoneração, ou aposentadoria junto ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, entre sua eventual vitória no pleito e o efetivo exercício imediato da presidência da associação", diz o pedido.
Com a liminar conquistada por Citadini mantida, o Corinthians segue com cinco candidatos na eleição presidencial. Além dele, concorrem à presidência Felipe Ezabella, Andrés Sanchez, Romeu Tuma Júnior e Paulo Garcia.
A comissão do Corinthians, porém, irá se decidir nesta segunda-feira sobre os novos processos que envolvem a possível impugnação de três candidatos: o próprio Citadini, Andrés e Garcia. Eles são investigados pelo possível envolvimento na polêmica de sócios anistiados.
A eleição para presidente do Corinthians está marcada para o dia 3 de fevereiro, na sede do clube paulista.
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