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Caique admite "corpo pesado" em estreia pelo SP e lamenta pênalti ignorado

Caique atuou por 13 minutos no empate em 0 a 0 com o Novorizontino sábado passado - Rubens Chiri/saopaulofc.net
Caique atuou por 13 minutos no empate em 0 a 0 com o Novorizontino sábado passado Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.net

Bruno Grossi

Do UOL, em São Paulo (SP)

22/01/2018 13h24

Os holofotes estavam voltados para a estreia de Diego Souza pelo São Paulo no último sábado. Mas o veterano não foi o único a entrar em campo pela primeira vez pelo Tricolor no empate sem gols com o Novorizontino. O segundo jogo do Campeonato Paulista de 2018 marcou também o início da trajetória do garoto Caique como profissional do clube do Morumbi.

Aos 19 anos, ele treina com o time principal desde o início da pré-temporada. É a terceira vez que o jogador natural de Campinas frequenta o CT da Barra Funda. Antes, com Edgardo Bauza e Rogério Ceni, participou apenas de treinos. Com Dorival Júnior, veio a chance real de estrear pelo profissional depois mais de uma década nas categorias de base do São Paulo.

"Foi uma sensação única, a realização de um sonho. Acho que não tem alegria maior em poder jogar no Morumbi e eu estava ansioso pra isso. No momento em que vi ele (Dorival) me chamando, só me passava na cabeça a ansiedade de entrar logo e fazer algo dentro de campo para ajudar o time. Imaginei fazendo o gol da vitória, a jogada", celebrou a promessa.

Caique, no entanto, mantém os pés no chão: "Por ser a estreia, um começo de temporada, acabei sentindo o corpo meio pesado. Mas acredito que tive bons momentos no jogo e vou evoluir muito ainda". O ponta canhoto sabe que poderia ter rendido mais e ainda levou para casa uma frustração: sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro Luiz Flavio de Oliveira.

"Não precisava nem do vídeo pra ver quero pênalti. Eu não teria por que me jogar, pois se ele não faz a falta, eu poderia ter feito o gol. Mas infelizmente o juiz não viu assim", lamentou. No mesmo lance, o garoto ainda viu o goleiro Oliveira se jogar por cima de seu corpo para evitar que levantasse de forma rápida. Em seguida, o arqueiro rolou para o lado e levou as mãos ao rosto para reclamar de uma agressão inexistente. Para Caique, foi um "momento infeliz" do rival.