Advogado da FPF vê intransigência do Atlético e cita caso Carol Portaluppi
O advogado da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Emerson Fukushima, disse em entrevista à “Fox Sports” que a "intransigência" do Atlético-PR foi a principal responsável pelo cancelamento do clássico contra o Coritiba, no último domingo, pelo campeonato Estadual.
Seguindo a linha de raciocínio da nota oficial emitida pela entidade nesta segunda-feira, o advogado argumentou que o árbitro não foi atendido em sua solicitação de retirar os profissionais não credenciados para o jogo e apenas isso causou o cancelamento do duelo que seria transmitido via Youtube.
“Também acho que o cancelamento é um absurdo para os torcedores que se deslocaram até o estádio. Houve um desrespeito sim. Mas a culpa foi do Atlético-PR. O Atlético-PR, segundo o relatório, conseguiu colocar esses profissionais não credenciados por outra porta. Em nenhum momento foi dito que não poderia ser transmitido. É uma questão de corpo estranho dentro de campo”, disse.
“Foi um desrespeito por partes deles (times) com o torcedores, não ter acatado a decisão do árbitro e tirado as pessoas não credenciadas. O relatório (feito pelo árbitro) deixou claro que eles (dirigentes) disseram que (os não credenciados) não sairiam. Tudo isso é relatado. O claro é que houve intransigência do Atlético e ela causou grande prejuízo aos torcedores com o cancelamento”, completou.
Emerson Fukushima ainda citou como exemplo o caso de Carol Portaluppi, filha do técnico Renato Gaúcho entrou em campo sem credenciamento para acompanhar os minutos finais do jogo que classificou o Grêmio para a decisão da Copa do Brasil do último ano.
“Ela ingressou sem credenciamento e depois o Grêmio foi multado. Isso aconteceu porque foi percebido pelo árbitro depois da partida. Se visse durante o jogo, ele automaticamente suspenderia a partida até essa pessoa ser retirada”, explicou.
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