'Peso' ou rendimento? Renato Gaúcho e Grêmio divergem sobre reforços
Grêmio e Renato Gaúcho estão em desacordo. Enquanto o treinador pede jogadores de renome, badalados, 'de peso', a direção da equipe fala que apenas a popularidade não servirá para um atleta ser contratado pelo clube. Enquanto buscam um meio termo, o Tricolor avança lentamente por reforços.
"Precisamos de um ou dois jogadores de peso para a disputa da Libertadores", disse o treinador ainda no fim do ano passado. "Deixei tudo mastigadinho. Eu queria ter grandes estrelas, mas se não for possível vamos trabalhar com o grupo que temos", explicou.
Enquanto reforça a pedida por novos jogadores, que sejam conhecidos e renomados, a direção do Grêmio usa o tom contrário. Não pensa em 'peso', mas quer atletas que possam contribuir de fato com a equipe.
"Não temos que trazer jogadores caros e populares, mas jogadores bons. Este dinheiro da contratação do Walace servirá para entrar no fluxo de caixa, pagar algumas contas que temos, salário, imagem e prêmios, tudo está praticamente em dia. Há uns atrasos de 10 dias, e se todos fossem o atraso só disso muitos jogadores estariam felizes. O Grêmio consegue manter os compromissos em dia. Vamos investir, mas quanto por cento não sei. Não procuramos jogadores caros, mas que ajudem o time", disse o vice de futebol Odorico Roman.
A venda de Walace deu certo fôlego. Com os R$ 20 milhões que recebe na negociação com o Hamburgo, o Tricolor analisa repor nas posições defensivas do meio-campo e também segue atrás de um zagueiro.
Anteriormente, a direção havia desistido de um novo movimento por jogadores do setor ofensivo. Contudo, a situação foi alterada a partir da entrada de verba e pode ser que tal definição também mude.
Até agora não houve qualquer 'reforço de peso'. O Grêmio contratou Michel, do Atlético-GO, Léo Moura, ex-Santa Cruz, Leonardo, do Boa Esporte, Cortez, do São Paulo, Jael, do Joinville e Beto da Silva, do holandês PSV.
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