Vasco utilizou seis da base contra o Remo. Todos com passagem pela seleção
A safra de pratas-da-casa do Vasco, aos poucos, vai dando frutos pelas mãos do técnico Jorginho. Poupando alguns jogadores para a final do Campeonato Carioca neste domingo, o treinador utilizou nada menos do que seis atletas formados na base na vitória por 2 a 1 sobre o Remo nesta quarta-feira, que garantiu a vaga da equipe na segunda fase da Copa do Brasil.
Os escolhidos foram o zagueiro Luan, o lateral esquerdo Henrique e o meia Evander, com os atacantes Caio Monteiro e Thalles e o meia Andrey entrando no segundo tempo. A curiosidade é que todos eles têm passagens pela seleção brasileira de base.
Luan, Henrique e Thalles já foram convocados para o sub-20. Caio Monteiro, para o sub-17 e sub-20. Evander e Andrey para a sub-15, sub-17 e, recentemente, também para o sub-20, mas o Vasco não os liberou por conta dos jogos do Carioca.
No banco de reservas também haviam outros pratas-da-casa selecionáveis: o meia Mateus Pet (sub-15 e 17), o lateral direito Alan Cardoso (sub-17), o meia Matheus Índio (sub-15 e 17) e o goleiro Jordi (sub-20).
Na partida, os “Meninos da Colina” se mostraram eficientes: Caio Monteiro fez seu primeiro gol como profissional e Evander participou dos dois gols. Henrique também foi outro que teve participação no tento do jovem atacante, que comemorou bastante o feito no Twitter:
"Que noite! Obrigado, meu Deus, pela vitória e pela classificação. Muito feliz por ter marcado meu primeiro gol pelo profissional".
Responsável por promover muitos deles, Jorginho demonstra otimismo, mas ainda com os pés no chão, além de revelar que já está de olho em outros, como o atacante Paulo Vitor, do sub-17.
“É cedo para falar sobre isso (se os jovens irão vingar). Acredito muito no potencial desses atletas, mas não podemos queimar etapas necessárias. Gosto muito do Paulo Vitor, por exemplo, mas é sub-17 e precisa passar por essas etapas. São jogadores que precisam maturar, dar tempo ao tempo. Vimos a entrada do Andrey (primeiro jogo como profissional), que é muito bom ofensivamente, mas precisa ter uma pegada e uma intensidade maior para jogar como volante. São coisas que temos que trabalhar e ter paciência”, avaliou.
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