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Alberto se emociona com filme, mas lamenta ausência do gol de bicicleta contra o Corinthians

Alberto, campeão brasileiro em 2002, assistiu ao filme do centenário na Vila Belmiro - Samir Carvalho/UOL
Alberto, campeão brasileiro em 2002, assistiu ao filme do centenário na Vila Belmiro Imagem: Samir Carvalho/UOL

Samir Carvalho

Do UOL, em Santos (SP)

14/04/2012 07h30

O atacante Alberto, camisa 9 do Santos no título brasileiro de 2002, compareceu na Vila Belmiro para assistir o filme do centenário, “Santos, 100 anos de Futebol Arte”, em comemoração ao aniversário do clube, que completa 100 anos de existência neste sábado. O centroavante disse que ficou emocionado com as imagens e entrevistas do longa-metragem, mas lamentou a ausência do gol mais bonito de sua carreira.

Isso porque, o filme não mostrou os principais gols do atacante com a camisa santista em 2002, entre eles, o golaço marcado de bicicleta na goleado do time de Robinho e Diego contra o arquirrival Corinthians por 4 a 2, no Pacaembu, em jogo válido pela fase classificatória do Campeonato Brasileiro.

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  • Reprodução

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“Não passou o gol de bicicleta. Não só aquele gol de bicicleta, mas os gols importantes contra Grêmio, São Paulo. Vou fazer um abaixo assinado, acho que vai dar, com abaixo assinado pode acontecer”, afirmou Alberto.

Sem o golaço no filme, Alberto escolheu as cenas da conquista do Brasileirão de 2002 como as mais emocionantes. O atacante lembrou que o Santos não conquistava um título há 18 anos e, por isso, ressaltou que aquela conquista pode ser considerada um marco na história do clube.

“18 anos sem titulo, ter conseguido titulo. Robinho, Diego e Elano deram dinheiro para o clube. Eu joguei em um Santos que a gente se trocava em container, hoje temos um baita centro de treinamento, hotel. Aconteceu tudo depois de 2002. Eu fiz parte desta história”, disse Alberto.

Além de 2002, o atacante destacou a emoção dos jogadores santistas da década de 60 ao assistirem o filme. Pepe, Clodoaldo e Edu foram um dos ex-atletas que compareceram as cadeiras cativas da Vila para prestigiar a obra dirigida e roterizada pela cineasta Lina Chamie.

“Estou feliz por ver jogadores da história da era Pelé chorar. A proposta era contar a história do Santos e emocionar, eu também fiquei emocionado. Estou realizado e feliz por ter feito parte desta história”, concluiu.