Corinthians aciona Caixa para ser intermediária, e Fielzão deve ficar mais caro
A pressa para iniciar as obras de construção do estádio deve tornar o preço do Fielzão ainda maior do que o planejado inicialmente. Segundo informações da Folha de S. Paulo, o Corinthians e o fundo criado para gerir o dinheiro que servirá para erguer a arena terão de recorrer a Caixa Econômica Federal para, assim, conseguir os recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Ainda de acordo com o jornal, o fundo criado pelo clube paulista para gerir a arena não tem “consistência para solicitar e receber dinheiro do BNDES”, fato que obrigou a diretoria corintiana a recorrer a Caixa para ser intermediária do negócio.
O problema para o Corinthians, no entanto, é que a Caixa pagará o dinheiro do BNDES com uma taxa de juros mais baixa e, por assumir o risco, cobrará um ágio maior do clube, fato que fatalmente irá respingar no valor total para a construção do Fielzão.
A Caixa confirmou a Folha de S. Paulo que foi procurada para auxiliar na construção do estádio, mas o presidente corintiano, Andrés Sanchez, disse que a Odebrecht, que é a responsável pelas obras, é que dará as garantias financeiras ao BNDES.
Independentemente das versões, esse procedimento teve de ser adotado por conta da pressa que a diretoria alvinegra tem para começar as obras do estádio, palco da partida de abertura da Copa do Mundo de 2014. Além dos problemas financeiros, o clube também batalha para conseguir sanar todos os problemas burocráticos com os órgãos públicos e, assim, levantar as autorizações necessárias para o empreendimento.
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