Topo

França

Após careca de Barthez, França se apega a bigode de Rami para ganhar Copa

Jogadores franceses adotaram superstição de tocar no bigode do zagueiro Adil Rami antes dos jogos na Rússia. Tem dado certo - Reprodução/Twitter
Jogadores franceses adotaram superstição de tocar no bigode do zagueiro Adil Rami antes dos jogos na Rússia. Tem dado certo Imagem: Reprodução/Twitter

Dassler Marques, Felipe Pereira, Julio Gomes, Marcel Rizzo e Pedro Ivo Almeida

Do UOL, em São Petersburgo (Rússia)

11/07/2018 04h00

As excelentes atuações de Zinedine Zidane levaram a França ao inédito título mundial em 1998. Para os supersticiosos, no entanto, a conquista tinha outra arma importante: os beijos dos jogadores na careca do goleiro Fabien Barthez nas partidas.

Por que perdemos? Os fatores que contribuíram para a queda da seleção
Perrengues na Rússia: de motorista dorminhoco a hotel de filme de terror
Copa mostra que árbitro de vídeo pode minar agressões e "malandragens"

Para 2018, já classificados à final, os franceses não poderiam ficar sem uma nova mania. Desta vez, é o bigode do zagueiro reserva Adil Rami quem entra em ação.

Nas oitavas de final, antes do duelo contra a Argentina, o experiente defensor brincou com Mbappé e falou para que o atacante tocasse em seu bigode. Deu certo. O jovem de 19 anos fez dois gols, sofreu um pênalti e liderou a virada por 4 a 3 que garantiu a vaga nas quartas.

Na fase seguinte, Antoine Griezmann repetiu o toque no bigode. E a boa atuação também veio. O atacante fez um gol e conduziu a equipe na vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai, em Níjni Novgorod.

Barthez e Blanc beijo - PATRICK KOVARIK/AFP - PATRICK KOVARIK/AFP
Imagem: PATRICK KOVARIK/AFP
Na semifinal em São Petersburgo, na última terça-feira (6), como não poderia deixar de ser, lá estava o bigode de Rami. Mesmo sem entrar em campo neste Mundial, o experiente zagueiro cumpriu seu papel.

No túnel de acesso ao campo, deixou que os titulares tocassem o agora importante bigode, antes da partida contra a Bélgica. O resultado foi a vitória por 1 a 0 e a vaga na final confirmada.

Na decisão do próximo domingo, em Moscou, Rami dificilmente estará em campo. Ao lado dos goleiros reservas, é o único da delegação francesa sem nenhum minuto em campo na Rússia. Mas o experiente defensor será novamente peça fundamental na busca pelo sonhado bicampeonato mundial.

França