Casemiro, Neymar, Thiago Silva, Alisson e outros fracassos em Mundiais

Casemiro, bom volante, bracadeira de capitão no braço, fez o gol da derrota brasileira contra Marrocos. Derrota brasileira contra Marrocos. Derrota brasileira contra Marrocos...

Foi chamado de pilar do novo ciclo da seleção rumo à Copa de 2026. Pode até ser, mas o ciclo não se iniciou em um amistoso caça-níquel, com o Brasil sem força máxima e sendo dirigido por um treinador inexperiente e sem currículo.

Casemiro é tratado como o maior jogador brasileiro dos últimos dez anos. Será? Se for, ajuda a explicar o jejum de títulos.

A Copa do Qatar foi a segunda de Casemiro. Em nenhuma, foi protagonista. Não entrou na lista de melhores da competição. Na primeira, na Rússia, levou dois amarelos e não enfrentou a Bélgica. Foi substituído por Fernandinho, uma avenida. Desde a Copa do Brasil, aquela dos 7 x 1 contra a Alemanha.

Na segunda, foi poupado contra Camarões para enfrentar a Croácia. E poupou Modric de uma falta. Saiu o gol de empate e a decisão por pênaltis. O resto ....

Por que Casemiro, grande destaque no Real Madrid hiper vitorioso não é destaque na seleção?

O mesmo vale para o goleiro Alisson. Duas Copas, nenhuma falha e nenhuma grande defesa?

Para Neymar, que já atuou em três Copas e foi melhor na primeira que nas outras? Não conseguiu evoluir física, técnica e mentalmente. Principalmente.

Thiago Silva? Há quem chame de melhor zagueiro do Mundo e nada fez de marcante em três Copas, a não ser aquele choro desbravador contra o Chile em 2014.

Daniel Alves transcendeu o futebol - como Tite disse - alguma vez?

O fracasso contínuo subiu à nossa cabeça. Ou será o desespero? Só assim para acreditar que um time com Casemiro como pilar não vá cair como um castelo de cartas ao primeiro vento croata ou belga. Ou marroquino.