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OPINIÃO

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Flamengo não cedeu à pressão, manteve Pedro e caminha para ser o maior

Pedro, do Flamengo, comemora gol contra o Vélez pela Copa Libertadores - FELIPE DUEST/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Pedro, do Flamengo, comemora gol contra o Vélez pela Copa Libertadores Imagem: FELIPE DUEST/PERA PHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

08/09/2022 15h25Atualizada em 08/09/2022 16h09

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Há um ano mais ou menos, a campanha que estava nas ruas e nas redes não envolvia Lula e Bolsonaro. A onda de solidariedade dos brasileiros não era direcionada aos desvalidos que comem - quando comem - restos no lixo. E o tema Justiça não estava ligado ao STF.

Pedro era o nome de tudo.

Pedro era injustiçado porque o Flamengo não o liberava para a Olimpíada. Pobre Pedro, condenado à reserva de Gabigol, tinha a carreira ameaçada.

Só havia uma salvação para tamanha maldade: tirar Pedro do Flamengo e colocá-lo no Palmeiras.

O Flamengo, que pagou caro para tirá-lo da Fiorentina, o Flamengo que lhe pagava ótimo salário, o Flamengo que nunca atrasou um minuto o pagamento era o vilão da vez. Um monstro que atrapalhava a carreira do jogador.

Jornalistas avaliaram propostas ou rumores de propostas. Sempre eram ótimas. Tem que liberar. Clamor nacional.

E se o Flamengo, em vez de fazer valer seus direitos, tivesse vendido Pedro a um rival que agora se divide entre Merentiel e Flaco López?

Estaria sem Bruno Henrique e sem Pedro. E, quem sabe?, fora da final da Libertadores.

O Flamengo pensou grande, investiu alto, defendeu seus direitos, não caiu em campanha "humanitária" e, cada vez mais, se transforma no grande clube brasileiro.

Com Pedro, claro.