São Paulo faz jogos dignos, mas a Libertadores está virando fumaça

O São Paulo empatou três de seus quatro últimos jogos e perdeu o outro. E a torcida está feliz. E não apenas pela derrota ter sido o prenúncio da classificação na Copa do Brasil, eliminando o Palmeiras. Ontem, ficou no 3 a 3 com o Internacional, pelo Brasileiro.

O trabalho do treinador é muito bom. Tem se virado nos 30 e conseguido, mesmo com muitos desfalques, manter um estilo agradável e também muito competitivo.

O trio de zaga titular do São Paulo era Diego Costa, Arboleda e Leo. Miranda era a primeira opção. Contra o Inter, foi Rafinha, Luizão e Beraldo.

No gol, Couto, que fazia seu quarto jogo como profissional. E que falhou terrivelmente no primeiro gol. O artilheiro Calleri e Patrick estavam fora.

E, mesmo assim, o São Paulo foi buscar o empate por três vezes.

O comprometimento foi o mesmo demonstrado contra o Galo e contra o Palmeiras. Contra o Fluminense, o time também saiu atrás e empatou.

Jovens como Talles Costa e Luizão se formando.

Há motivos para alegria.

Mas também para ficar com as barbas de molho, como se dizia antigamente. Em 18 jogos, o São Paulo só ganhou cinco. E está cada vez mais longe do G6, que garante vaga para a Libertadores.

Para o planejamento do clube, envolto em dívidas, é fundamental conseguir uma vaga. E, se ela não vier pelo Brasileirão, a pressão sobre as Copas fica maior. O São Paulo está classificado na Sul-americana e na do Brasil, mas não é favorito.

É preciso melhorar no Brasileirão. Falo de resultados. Urgentemente.