Texto baseado no relato de acontecimentos, mas contextualizado a partir do conhecimento do jornalista sobre o tema; pode incluir interpretações do jornalista sobre os fatos.
Lucas Lima, a Viúva Porcina do Palmeiras, está no lixo da história do clube
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Antes de fracassar terrivelmente no papel de interpretar as ideias bolsonaristas para a Cultura (existem?), Regina Duarte era uma atriz respeitada. Foi a Namoradinha do Brasil. Interpretou a Viúva Porcina, aquela que foi sem nunca ter sido. Parceria com Lima Duarte, o Zeca Diabo.
Lucas Lima é assim. Sua carreira no Palmeiras terminou. Sem retrato, sem bilhete, sem foguete e violão, como diria Noel Rosa. Morre com retrato, sim. Flagrado por torcedores em festa clandestina. Morre sem máscara contra a Covid, que vitimou dois funcionários do clube recentemente.
Está afastado. Pode até voltar um jogo ou outro, mas o futuro está definido. Não fica. Quem quiser, leva agora. Quem esperar, leva depois. Quem vai querer? Difícil.
Eu não tenho simpatia alguma com quem despreza o dom que tem. Sim, jogar futebol, é um dom. Precisa treinar, aperfeiçoar, cuidar, mas é um dom.
Lucas Lima conseguiu jogar no Santos de Pelé. Saiu de lá para jogar no Palmeiras do Divino. E saiu mal amado dos dois. Foi, sem nunca ter sido.
Um bobinho.
Bobinho perigoso, ajudando a propagar a peste em nosso país tão doente.
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