Topo

Menon

Pensar em Tevez é uma loucura, contratar é irresponsabilidade

Tevez comemora a conquista do título brasileiro de 2005 pelo Corinthians - Bruno Domingos/Reuters
Tevez comemora a conquista do título brasileiro de 2005 pelo Corinthians Imagem: Bruno Domingos/Reuters

02/07/2020 12h13

Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail

Email inválido

A negociação de Carlitos Tevez com o Boca está complicada. Riquelme, responsável pelo futebol, é tão ídolo como ele e a corda está esticada.

Tevez quer um contrato de 18 meses, podendo ser rompido após 12 meses. Riquelme oferece 12 meses com prorrogação de mais seis. Tevez se sente rejeitado e Riquelme pergunta como pode ser rejeitado quem recebe a oferta de maior salário do clube? E Tevez promete doar todo seu salário, se esse é o problema.

Durante a crise é que aparecem as grandes oportunidades, dizem alguns manuais de autoajuda financeira. O Corinthians, diante do impasse Tevez-Riquelme estão à espreita da chance de ter novamente o seu ídolo.

A impressão que tenho é que Riquelme leu o mesmo livro de autoajuda e espera pela saída de Carlitos, o Apache.

A realidade é dura. Carlitos fará 37 anos em fevereiro e não é mais o jogador de 2005. A menina Florência que ele carregava no colo ao entrar em campo tem 15 anos e já deve ter namorados. Tudo muda e Tevez mudou. Nem é titular absoluto do seu Boca.

E, mesmo se fosse e mesmo se houvesse condições de se repetir a bombástica transferência de 2005, o Corinthians também mudou. Não tem dinheiro. Não tem mais a MSI.

O Corinthians tem problemas financeiros graves. Tem dívidas a pagar. Toda contratação deve levar isso em conta. Tevez, o ídolo de ontem, pode ser a âncora financeira de hoje.