Pensar em Tevez é uma loucura, contratar é irresponsabilidade
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A negociação de Carlitos Tevez com o Boca está complicada. Riquelme, responsável pelo futebol, é tão ídolo como ele e a corda está esticada.
Tevez quer um contrato de 18 meses, podendo ser rompido após 12 meses. Riquelme oferece 12 meses com prorrogação de mais seis. Tevez se sente rejeitado e Riquelme pergunta como pode ser rejeitado quem recebe a oferta de maior salário do clube? E Tevez promete doar todo seu salário, se esse é o problema.
Durante a crise é que aparecem as grandes oportunidades, dizem alguns manuais de autoajuda financeira. O Corinthians, diante do impasse Tevez-Riquelme estão à espreita da chance de ter novamente o seu ídolo.
A impressão que tenho é que Riquelme leu o mesmo livro de autoajuda e espera pela saída de Carlitos, o Apache.
A realidade é dura. Carlitos fará 37 anos em fevereiro e não é mais o jogador de 2005. A menina Florência que ele carregava no colo ao entrar em campo tem 15 anos e já deve ter namorados. Tudo muda e Tevez mudou. Nem é titular absoluto do seu Boca.
E, mesmo se fosse e mesmo se houvesse condições de se repetir a bombástica transferência de 2005, o Corinthians também mudou. Não tem dinheiro. Não tem mais a MSI.
O Corinthians tem problemas financeiros graves. Tem dívidas a pagar. Toda contratação deve levar isso em conta. Tevez, o ídolo de ontem, pode ser a âncora financeira de hoje.
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