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Menon

São Paulo é caso de polícia

10/01/2020 14h32

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O São Paulo já atingiu o fundo do poço gerencial há tempos. Não há uma ideia nova, não há sinais de modernidade ou, pelo menos, de modernização, não há liderança, só há o pó na cara, vindo dos que estão à frente.

Agora, atinge o fundo do poço ético. Depois de Jack e sua comissão, depois da Vampira Cinira e seu poodle, chegamos a um caso de espionagem que aponta para o vice-presidente e um hacker. Leiam o blog do Perrone.

Chama a polícia, por pior que seja a polícia. Não é possível mais um clube de tamanha grandeza ser jogado na lama por figuras rastejantes, verdadeiros vermes, anões morais.

O são-paulino adora se achar diferente. Fala em são-paulinismo, seja lá o que isso for. Uma mistura de ternos bem cortados, com verborragia de rábulas e alta perícia na prática da concordância verbal e nominal.

Mandamentos praticados por um grupo autocrático que manda em um clube popular. Popular sim, com 18 milhões de torcedores espalhados por todas as classes populares.

Não têm voz. Não são ouvidos. Quem manda são 240 pessoas encasteladas em um poder que tem levado o clube a um tobogã infinito e eterno, rumo à mediocridade.

Quantas mulheres votam? Quantos negros votam? Com certeza, menos que os corintianos ou palmeirenses que fazem parte do Conselho

O São Paulo precisa se abrir. Os sócios torcedores precisam votar. Mas, existe um programa de sócio-torcedor?

Enquanto ficar preso a decisões tomadas por conselheiros que vendem a alma por uma carteirinha ou que aceitam ser formei de segredos para hackers, a decadência será eterna.