O Gabigol voltou; o futebol do Flamengo, não!
"O Gabigol voltou, o Gabigol voltou" cantou o Maracanã quando, aos dez minutos do segundo tempo, Tite o chamou para enfrentar o Amazonas, que perdia apenas por 1 a 0 para o Flamengo, gol de Pedro no primeiro tempo e atuação pífia dos rubro-negros perante 39 mil torcedores.
Pedro que faz gols como chupa sorvete não é tão amado e Gabigol, protagonista de evento lamentável, e ridículo, ao se negar a fazer xixi e ao esconder o pênis em exame antidoping, foi recebido como herói.
O Brasil não é mesmo para amadores e são insondáveis as razões do torcedor, sem minimizar o que Gabigol já fez pelo clube da Gávea.
Só faltou gritarem "Mito, Mito", para alegrar Rodolfo Landim.
De La Cruz foi embora e Gabigol foi jogar ao lado de Pedro.
Restava saber quem faria a bola chegar neles.
A má atuação rubro-negra provavelmente levará seu cartola-mor a falar mais uma vez do estádio e, depois de anunciar que Zico vai passar, acrescentará Dida, Leandro, Adílio etc.
Para, como se diz atualmente, lacrar.
É claro que o Flamengo não encontrará ambiente hostil no jogo da volta, em Manaus, ao contrário, estará em sua casa no Amazonas, mas quem se saiu melhor no Maracanã foi o técnico Adilson Batista, que só queria sair vivo do Rio de Janeiro e conseguiu.
A Nação vaiava a bom vaiar no fim do jogo e se aplaudisse mereceria sair diretamente para o hospício.
Já não bastava homenagear Gabigol?
Que, aliás, só esteve em campo.
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