Juca Kfouri

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Reportagem

Real Madrid e Bayern Munique farão nova decisão de gigantes

O Manchester City começou o jogo tão lentamente, tão cuidadoso, que, em vez de atrair o Real Madrid, mandou-lhe uma mensagem: "Te respeito tanto que te temo".

Até a saída de bola no primeiro tempo foi recuada para Ederson em vez de jogar para frente.

Os madridistas não se fizeram de rogados e, em seu primeiro contra-ataque, Vini Jr. deu o 1 a 0 para Rodrygo, em dois tempos: ele chutou para Ederson fazer milagre e pegou o rebote para fazer o gol, aos 12 minutos.

Carlo Ancelotti pôs Vini pela direita para evitar o duelo com Walker e se deu bem.

Foi preciso tomar o gol para o City jogar.

Aí, jogou.

Pôs bola na trave, teve chances de empatar, mas foi para o intervalo perdendo.

Para o segundo tempo voltou com tudo, acostumado que está nesta temporada em virar resultados.

Claro que do outro lado havia uma defesa heróica comandada pelo gigante Rudiger e atacantes capazes de em novo contra-ataque tornar a vida inglesa ainda mais difícil.

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Aos 70 minutos, eram 13 escanteios contra nenhum do Real.

Dizer que o Real surpreendia, embora jamais houvesse vencido o City em casa, seria exagero, mas esperada mesmo era a vitória do Bayern Munique sobre o Arsenal, em Munique, com gol de Kimmich, no segundo tempo: 1 a 0. Eram quase favas contadas. Os ingleses pagavam pelo que o Bayer Leverkussen fez no Campeonato Alemão.

Aos 72, Guardiola trocou Grealish por Doku.

Mais uma vez Haaland parecia ter secado.

Mas, aos 76, na terceira jogada de Doku ele deixou Carvajal órfão, ao receber preciosa virada de jogo de Rodri, e cruzou rasteiro para Rudiger cortar nos pés de De Bruyne e o belga empatar.

Imediatamente Ancelotti pôs o feiticeiro Modric no lugar de Kroos.

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Aos 81, De Bruyne chutou por cima a chance mais clara de gol de todo o jogo. Só mesmo no futebol.

Braihim Diáz no lugar de Rodrygo, aos 83, o que também soou estranho dada a estrela do brasileiro.

Para ter uma noção da intensidade do segundo tempo, os acréscimos antes da prorrogação foram de apenas quatro minutos, porque o jogo pouco parou, a não ser para comemoração do gol e para as três substituíções.

Haaland saiu para Álvarez jogar a prorrogação.

Que continuou como desde o 12º minuto do jogo, com o City esmagando o rival.

Claramente os espanhóis queriam os pênaltis.

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Aos 98, Phil Foden furou o segundo gol.

Três minutos depois saiu Vini e entrou Vázquez.

No último minuto do primeiro tempo da prorrogação, no único ataque espanhol, Rudiger teve a chance do gol, mas chutou como zagueiro, por cima.

E vieram os 15 minutos finais da prorrogação.

Viriam os pênaltis?

Esgotados, os jogadores não suportavam mais o ritmo dos 90 minutos e Dani Carvajal, com câimbras, saiu para Militão, que surgiu como lateral-direito, entrou em seu lugar.

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O excelente Stones também entrou na decisão, no lugar de De Bruyne e Akanji saiu para Kovacic jogar.

Doku infernizava a defesa espanhola e o City fazia verdadeiro torniquete, bem neutralizado.

Estavam todos rigorosamente mortinhos da Silva.

Sim, vieram os pênaltis.

No cara ou coroa, Walker ganhou tanto o lado das cobranças como a bola para bater primeiro.

Álvarez fez 1 a 0.

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Modric, que pena, bateu e Ederson, que maravilha, defendeu!

Bernardo Silva bateu no meio do gol e Lunin defendeu sem nenhuma dificuldade!

Bellingham empatou 1 a 1.

Kovacic bateu e Lunin defendeu de novo!

Vazquez fez 2 a 1 para o Real.

Foden empatou 2 a 2.

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Nacho fez 3 a 2.

Ederson empatou 3 a 3.

Rudiger classificou o Real!!!

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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