Carille definirá Corinthians horas antes da final e terá Jadson no banco
A definição do time do Corinthians que irá enfrentar o Palmeiras ocorrerá horas antes da primeira final do Campeonato Paulista. Na manhã desta sexta-feira, em entrevista coletiva, o técnico Fábio Carille ressaltou que alguns jogadores estão desgastados após a vitória sobre o São Paulo na semifinal. Todos os atletas passarão por uma avaliação física nas primeiras horas do dia.
"A equipe não está definida. Os departamentos médicos e físico dizem que o tempo idelal de recuperação é 72 horas. Não é uma lamentação, mas é uma ferramenta e temos de ter cuidado. Os jogadores saíram desgastados. Todos passarão por uma avaliação amanhã cedo. Vamos defnir amanhã cedo", disse Carille.
O treinador, porém, adiantou que Balbuena voltará ao time e Fagner será titular novamente, assim como Henrique e Sidcley. O Corinthians entrará em campo com dois volantes - Gabriel, Maycon e Ralf disputam as vagas.
"Balbuena volta, Romero depende da situação de Clayson e Mateus [Vital], que estão desgastados. Emerson, pela idade. Sei que é um jogo em casa, mas será decidido em 180 minutos. Na cabeça dos jogadores está tudo bem definido. Jadson será relacionado para um período pequeno, 15 minutos, se eu precisar", afirmou o treinador.
Carille ainda descartou lançar um novo esquema tático contra o Palmeiras, assim como fez no jogo da primeira fase, quanto a equipe atuou no 4-2-4, sem centroavante. "Não farei nada do que já fiz, aquilo foi uma novidade", frisou.
No treino desta sexta-feira, apenas os jogadores reservas foram para um dos campos do CT Joaquim Grava. Os titulares ficaram nas áreas internas. Jadson e Renê Júnior, que ainda não ficará à disposição, trabalharam no gramado.
Corinthians e Palmeiras iniciam a disputa do título paulista neste sábado, às 16h30, na Arena de Itaquera. O jogo de volta está marcado para o domingo da outra semana, dia 8, às 16h, no Allianz Parque.
Confira mais declarações do treinador corintiano:
ANSIEDADE ANTES DA FINAL
Ansiedade e expectativa é dos lados, não tem jeito. As duas torcidas, duas diretorias, duas comissões. Me sinto privilegiado por esse momento, ser técnico do Corinthians contra o Palmeiras, que durante muito tempo foi o maior clássico de São Paulo. Hoje não, divide um pouco com o São Paulo. Lembro do ano passado, mesmo contra a Ponte Preta já foi um clima diferente, imagina contra o Palmeiras.
DEFINIDOS NOS DETALHES
É um jogo grande, clássico, que costuma ser decidido nos detalhes. Precisamos fazer um jogo de muita concentração e tentar explorar os erros do adversário.
TEM FAVORITO?
Sobre ter um elenco mais humilde ou não, o Palmeiras era favorito no ano passado e ganhamos com um a menos. Clássico são detalhes. O Corinthians cresce muito nesse momento. É 50% de chance de título para cada um.
DOIS VOLANTES
É certo que serão dois volantes. Ralf, Gabriel e Maycon, destes três jogarão dois. O Maycon se queixou um pouquinho de dores, por isso amanhã farão exames. Quero ter a definição para passar o quanto antes para os atletas quem vai jogar.
MAIS UMA FINAL
A questão do frio na barriga não tem jeito. Se não sentir nesse momento, não tem sentimento. O que mudou? No primeiro semestre do ano passado, se tivesse um par ou ímpar eu tinha que ganhar. Neste ano, usei o Paulista para fazer avaliações mesmo, o campeonato nos dá essa condição. Tivemos jogadores chegando, ainda não estamos com formação definida. Estou procurando uma equipe ainda. Ano passado era o 4-2-3-1, esse ano já tive que mudar. O que mudou é que esse ano tive mais lastro para fazer experiências e testes.
A VITÓRIA MAIS MARCANTE SOBRE O PALMEIRAS
Foi o primeiro clássico, quando todos passaram a ver o Corinthians de forma diferente. Ganhar do jeito que ganhou, segundo tempo com um jogador a menos, entrega... e fomos premiados com gol no fim. Mas lembro bem de todos, 2 a 0 no estádio deles, o 3 a 2 que foi uma decisão, que se não ganhássemos o Brasileiro seria decidido na última rodada. Sobre desempenho, não estamos em nosso ideal. Estamos num estágio bom, mas não vejo como ideal.
POSSE DE BOLA
Ano passado tínhamos menos posse de bola, mas era a equipe que mais tocava a bola. É o que eu procuro trabalhar, um ou dois toques, e no começo do ano era totalmente reativa, jogava no erro do adversário.
SOBRE PEDRINHO
Não é pela individualidade que ele ganhou mais espaço. Primeiro, procuramos cuidar mais da saúde dele, sabemos das qualidades dele, o acompanho desde 2014 ou 2015. Cuidamos primeiro da condição física. Os resultados estão mostrando que hoje ele é mais atleta. Ano passado via um cansaço acima do normal.
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