Bauza elogia opções testadas no setor de criação, mas Ganso segue intocável
O São Paulo entrou em campo no domingo para encarar o Santos sem aquele que vem sendo sua principal arma ofensiva no ano. Trata-se de Paulo Henrique Ganso, que cumpriu suspensão no clássico por ter levado o terceiro cartão amarelo na rodada anterior, contra o Botafogo-SP.
O meia participou de metade dos 18 gols feitos pela equipe em 2016 até agora, já contabilizando o de Alan Kardec no empate diante do Santos. Ele marcou seis vezes e deu ainda três assistências. Não é difícil entender, portanto, a constatação do técnico Edgardo Bauza após o clássico na Vila Belmiro. "Jogadores como Ganso são difíceis de substituir", disse o treinador.
"Em campo, o Daniel fez essa função. Depois entrou Lucas Fernandes, que tem grandes chances de se tornar um meia ofensivo importante para a equipe", completou.
O meia de 18 anos entrou em campo no lugar de Centurión no intervalo, fazendo sua terceira partida no ano, e agradou bastante o comandante. "O Lucas Fernandes é um atleta com muito futuro. Estamos observando, exigindo, mas com algumas premissas para que ele seja o jogador que pensamos que ele vai ser", avaliou Bauza.
Até o próprio Centurión teve a atuação valorizada, em que pese a substituição. "Ele estava controlando o lateral do Santos, que passa muito ao ataque e faz muitos cruzamentos. Ele tem que fazer as duas coisas, e acho que pode fazer. Mas ainda falta finalizar mais jogadas no ataque para aproveitar Calleri, Kardec, e outros jogadores de frente. A obrigação é atacar e defender", observou o técnico são-paulino.
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