Com ano seguro, Palmeiras reduz dependência e trata Valdivia sem entusiasmo
No sábado, Valdivia treinou com bola pela primeira vez em 2015. Já no dia seguinte, repetiu a dose. Mas, ao contrário de muitas outras ocasiões nos últimos anos, o meia chileno não é essencial. Há algumas razões que apontam para esse caminho.
A última derrota foi há exatamente um mês, em 8 de fevereiro, contra o Corinthians, e não diminuiu o entusiasmo dos torcedores com o elenco montado para esse ano. Sábado passado, com 30 mil torcedores no Allianz Parque e equipe reserva, o Palmeiras venceu o Bragantino sem sustos. Foi o sexto triunfo consecutivo. Então, por que se desesperar com Valdivia? Seja para que ele jogue ou para que ele faça um novo contrato.
Em dezembro, na última partida do Campeonato Brasileiro, o chileno foi a campo no sacrifício para tentar evitar o rebaixamento do Palmeiras contra o Atlético-PR. Ele estava em meio à recuperação por um problema muscular e jogou bem distante das condições físicas ideais, pois o time realmente precisava. Foi uma campanha marcada pela máxima de que, com Valdivia em campo, as chances de pontuar eram bem maiores.
Hoje, publicamente, não se questiona a qualidade do jogador no Palmeiras, seja na diretoria ou na comissão técnica. Mas não há o mesmo entusiasmo, como mostrou Oswaldo de Oliveira no sábado com a notícia de que Valdivia tinha treinado.
"Ele fez um treinamento com bola e vai evoluir. Mais um pouco, ele vai poder estar nos ajudando. Porque para ele fica mais propícia uma situação com sequência de vitórias da equipe. Espero que até ele reestrear a gente possa estar assim, para ter esse clima favorável", explicou o treinador, que tem feito um time forte mesmo sem Valdivia.
Principal concorrente do chileno por um lugar no time, Cleiton Xavier sequer foi inscrito na primeira fase do Paulista por questões físicas e burocráticas, mas Oswaldo encontrou em Robinho a solução. O ex-jogador do Coritiba é o destaque do Palmeiras até aqui com gols e assistências. Então, não há mesmo pressa por Valdivia, o que se reflete também na questão contratual.
Embora o vínculo entre as partes se encerre em agosto, o Palmeiras trata o tema com tranquilidade. Oferece um novo contrato com salários mais baixos e aditivos sobre produtividade para o meia. Tudo para que Valdivia não seja imprescindível, uma condição com a qual ele não conviveu bem nas últimas temporadas de poucas alegrias no Palestra Itália.
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