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Willian se aproxima de recorde de gols, mas seca de 3 meses já incomoda

Último gol no Mineirão aconteceu na penúltima rodada do Brasileiro, em novembro de 2015 - Fred Magno/Light Press/Cruzeiro
Último gol no Mineirão aconteceu na penúltima rodada do Brasileiro, em novembro de 2015 Imagem: Fred Magno/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

25/02/2016 09h17

Fim de novembro de 2015. O Cruzeiro venceu o Joinville por 3 a 0 e o atacante Willian deixava o gramado do Mineirão com 22 gols marcados no estádio pós-reforma. O número era exatamente o mesmo de Ricardo Goulart, e rendia ao ‘bigodudo’ o título de maior artilheiro do novo Mineirão. Tarefa fácil de ser ultrapassada, já que 2016 ainda reservava mais coisas boas para o grupo celeste que terminou a última temporada em alta. Acontece que de lá para cá, o clube ainda não engrenou e Willian ainda não superou o recorde do ex-companheiro. Já incomodado com o jejum de gols, o atacante quer terminar a seca neste domingo, no clássico contra o América-MG.

“Tive a oportunidade de atingir a marca no ano passado. Primeiramente prezo pelo coletivo. Ficarei feliz se vier o gol, mas ficaria mais ainda se o time vencer. Se ganhar com meu gol, melhor ainda”, disse o centroavante.

Até o momento, Willian só balançou as redes por uma ocasião em 2016. O feito, no entanto, saiu no amistoso contra o Rio Branco, ainda na pré-temporada. Dos seis compromissos oficiais do ano, no entanto, uma lesão na coxa esquerda permitiu ao atacante disputar apenas metade, sendo apenas um no Mineirão, e passou em branco contra a URT, na estreia do estadual.

“É claro que isso incomoda, não tenho dúvidas. Mas, ao mesmo tempo em que me cobro, não fico apavorado, pois sei da minha importância e liderança na equipe. Quando as coisas não estão boas, a responsabilidade cai para o meu lado, do Fábio, do Dedé, do Henrique... Se não faço gol, às vezes ajudo num passe, numa assistência ou até mesmo em orientação”, acrescentou.

Difícil mesmo foi escolher os gols mais bonitos e importantes nessas três temporadas pelo Cruzeiro. Na dúvida, citou mais de um.

“Foi contra o Grêmio (em 2013, o gol mais importante), entrando durante a partida e fazendo o segundo gol, praticamente matando a partida, e concretizando o título de campeão brasileiro. E o mais bonito, não sei. Talvez contra o Vasco, acho que do Figueirense (ambos em 2015), sou meio ruim de memória. Mas creio que foram esses. Mas todos importantes e especiais”, concluiu.