Cruzeiro usa testes no Mineiro para ter um novo Everton Ribeiro
Desde que negociou Everton Ribeiro para o Al-Ahli, dos Emirados Árabes Unidos, em janeiro do ano passado, o Cruzeiro busca incessantemente um atleta para organizar o jogo e servir aos atacantes. Em 2015, a saga não teve um desfecho positivo, mas Deivid espera que, nesta temporada, encontre o nome certo para a função.
O treinador pretende utilizar o Campeonato Mineiro como um laboratório para encontrar o nome ideal para a criação de jogadas. No último domingo, sua equipe recebeu o Tupi no Mineirão, e Sánchez Miño foi o responsável pela criação. O argentino, porém, não é a única opção do comandante. Ele conta com outros nomes para ocupar o setor.
“Temos vários jogadores para esta função. Temos Sánchez, Alex, Pisano, Arrascaeta. Estamos tentando achar um jogador para a posição. Mas não é fácil. Hoje, no Brasil, tirando o São Paulo com o Ganso, os times também têm dificuldades para achar um atleta que execute este papel”, afirmou Deivid.
A intenção da comissão técnica é encontrar um jogador que, no mínimo, repita o que Everton Ribeiro fez em 2013 e 2014. Se somados os números obtidos nas duas temporadas, o antigo dono da camisa 17 atuou em 108 partidas e distribuiu 31 assistências. Ele tinha uma média de 0,28 passe para gol por compromisso disputado.
Para se ter ideia da queda, no ano passado, Marquinhos, atualmente no Internacional, foi o principal garçom do Cruzeiro. O meia-atacante deu nove assistências em 41 confrontos, o que lhe rende um aproveitamento de 0,21 por duelo.
Candidatos não faltam para ocupar a vaga deixada por Everton Ribeiro. Será que, enfim, o clube encontrará o nome ideal para o setor?
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