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Presidente do Cruzeiro dispara por eliminação: "Conmebol protege argentino"

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro - © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro
Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro Imagem: © Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

Enrico Bruno

Do UOL, em Belo Horizonte

05/10/2018 00h20

Wagner Pires de Sá, presidente do Cruzeiro, soltou o verbo contra a Conmebol e o árbitro Andrés Cunha, do Uruguai, pelo empate em 1 a 1 com o Boca Juniors, da Argentina.

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O mandatário crê que a nova expulsão do zagueiro foi para compensar a anulação da suspensão do atleta no jogo de ida.

Em entrevista à Rádio Itatiaia, o dirigente não poupou críticas ao juiz do confronto e disse que o órgão responsável pelo futebol da América do Sul não é sério.

"Todos temos que ficar indignados. Enquanto o futebol brasileiro não se fortalecer, vamos ficar na mão. Para quê existe o VAR? Ele segurou o time, sabíamos que ele iria expulsar o Dedé. Quando adoçaram a nossa boca, eu até estranhei. A Conmebol protege time argentino. A vagabundagem que existe nesses caras é impressionante. Ou nós nos reunimos ou ficaremos em uma merda dessas. Vocês viram hoje a performance. Foda-se quem é esse cara, nem sei quem é", disse Wagner Pires de Sá.

O dirigente crê que a atuação da arbitragem foi proposital para atrapalhar a classificação do Cruzeiro para a semifinal da Libertadores.

"Não tem seriedade, não são sérios. Colocaram de propósito. Para quê o VAR? Estamos cansados, ou nos fortalecemos no esporte ou seremos... do jeito que fomos hoje", concluiu.