Flu bate o Cuenca, avança e pega o Nacional nas quartas da Sul-Americana

Diante de 39.157 torcedores no  Maracanã, o Fluminense fez o seu dever de casa ao bater o Deportivo Cuenca por 2 a 0, com gols de Digão e Richard. Como havia vencido pelo mesmo placar em Quito, o Flu carimbou sua vaga às quartas de final da Sul-Americana. Clique aqui e veja os melhores momentos.

A equipe não coreu riscos e fez um jogo organizado e de muita aplicação. Essa postura liquidou as possibilidades do time visitante, que pouco perigo ofereceu atuando no Rio de Janeiro.

Com a missão cumprida, o Tricolor volta suas atenções para o Paraná, rival da próxima segunda-feira, 20h, no Maracanã. Pela competição continental, o time de Marcelo Oliveira encara o Nacional (URU).

Domínio

Mesmo com uma vantagem confortável, o Fluminense foi a equipe que buscou o jogo na primeira etapa. Com muita disposição, os tricolores entraram no embalo da torcida e tentaram agredir.

Apesar da postura agressiva, o Flu não conseguiu ameaçar com muito perigo a meta equatoriana. A disparidade, no entanto, era grande. Após cobrança de falta, a zaga rival falhou e Digão, sem marcação, chutou para vencer Heras.

Ante um adversário vencido, o Fluminense não precisou fazer muito esforço para chegar na frente de Heras, que fez um milagre em chute de Jadson. Com atuação segura, o Flu desceu para o vestiário com a vantagem parcial e a vaga praticamente definida.

Flu espera e liquida

Sem ter muito a perder, o Cuenca até se assanhou um pouco mais na metade final. A questão é que encontrou pela frente um rival muito ligado no jogo e que não descansou um minuto sequer.

Os tricolores optaram por esperar o rival em seu campo de defesa, o que fez com que os equatorianos, ainda sem grande perigo, rondassem a área de Júlio César. E foi justamente em uma escapada que o Flu pegou a defesa desprevenida. Júnior Dutra arrancou com a bola, Everaldo achou Richard entre os zagueiros, e o volante tocou para selar o triunfo.

Com a parada liquidada, o jogo esfriou muito em campo, mas não na arquibancada. Felizes da vida com a classificação, os tricolores cantaram até o fim e festejaram o triunfo.

Esquerda forte

Já tem sido uma tendência nas partidas do Flu, e o filme se repetiu novamente nesta quinta-feira. Com Everaldo e Ayrton Lucas pela esquerda, a equipe de Marcelo Oliveira ganha uma arma poderosa para chegar ao gol do adversário. Contra o Deportivo, a dupla fez algumas tabelas e incomodou a defesa adversária constantemente.

Baixa

Com dores na coxa esquerda, Léo foi substituído ainda no primeiro tempo. Essa é uma má notícia para o técnico Marcelo de Oliveira, que não conta com o titular Gilberto, ainda em recuperação de um edema ósseo no joelho esquerdo. Contra o Cuenca, o volante Mateus Norton teve de ser improvisado.

Coisa feia

A equipe do Deportivo Cuenca abusou da violência em algumas ocasiões. Para piorar, os tricolores se irritaram profundamente com a atuação do juiz colombiano Andre Rojas, que economizou nos cartões e revoltou torcida e jogadores.

Recorde

Diante dos equatorianos, o Fluminense registrou o seu melhor público como mandante no Maracanã em 2018. Com 39.157 tricolores presentes, o Flu superou a partida contra o Botafogo, quando pouco mais de 22 mil pessoas viram o clássico no estádio. Antes de a bola rolar, os tricolores já faziam uma grande festa no entorno do estádio.

Roupa "nova"

O Flu entrou em campo com a marca da campanha "DNA Tricolor" estampada no espaço do patrocinador master. A iniciativa do marketing tricolor deve durar ao menos em três partidas. 

Camaradagem

Na véspera da partida, Claudio Peñaherrera, presidente do Deportivo Cuenca, foi recebido por Pedro Abad nas Laranjeiras. O equatoriano conheceu o museu tricolor e passeou pela centenária sede do clube.