Fã vascaíno "persegue" Nenê por jogos, é presenteado e se emociona
Torcedor-símbolo do Vasco, Carlos Henrique do Nascimento, o popular “Caíque”, viveu uma tarde especial na partida entre o Cruzmaltino e o Tupi, pela Série B, em São Januário. Conhecido por suas folhas de arruda e cartazes feitos de papelão, ele há cinco partidas levava um direcionado ao craque do time: Nenê.
Na chegada do ônibus da delegação e durante os jogos, a frase “Nenê, você é o cara. Ass: Caíque” andou perseguindo o camisa 10 da equipe. Até que neste sábado, após o término do primeiro tempo, Nenê, enfim, avistou o carismático torcedor, se direcionou à grade da arquibancada e apontou para o vascaíno. Emocionado, ele se ajoelhou no chão, fez o sinal da cruz - num gesto já conhecido por quem frequenta as partidas do Vasco – e aguardou pela entrega.
Franzino, passou por maus momentos já que outros torcedores se aglomeraram na tentativa de obter a relíquia. Nenê, no entanto, percebeu o “perrengue” e a entregou nas mãos de um policial militar, que o brindou com o prêmio.
“Meu Deus! Eu ganhei a camisa do cara! Já estava tentando isso há cinco jogos. Levava esse cartaz todas as partidas. Quando ele me viu, fez o sinal de positivo e eu pensei: ‘É agora ou nunca’. Graças a Deus eu consegui e estou muito emocionado”, disse Caíque, já vestido com o manto.
Questionado se durante o ato de pegar a camisa tentaram furtá-lo, ele admitiu que passou sufoco:
“Rapaz, eu acho que tentaram, sim. Mas posso falar? Aqui em São Januário eu me sinto em casa. Está tranquilo”, declarou.
Caíque acompanha os jogos do Vasco há anos e ganhou fama na final da Copa Mercosul de 2000, contra o Palmeiras, em jogo conhecido como a “Virada Histórica”. Durante toda a partida, a TV Globo acompanhou suas emoções em posse de folhas de arruda. A imagem acabou circulando por todo o país e, dali em diante, o torcedor virou uma atração nas partidas do Cruzmaltino e é sempre solicitado para fotos.
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