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Cuca brinca sobre "estar p..." com Egídio e cobra apoio ao lateral

Egídio foi chamado de "irresponsável" pelo técnico por desperdiçar um contra-ataque em BH - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Egídio foi chamado de "irresponsável" pelo técnico por desperdiçar um contra-ataque em BH Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

José Edgar de Matos

Do UOL, em São Paulo (SP)

28/07/2017 18h28

As críticas recebidas pelo lateral Egídio, depois da eliminação do Palmeiras na Copa do Brasil para o Cruzeiro, se tornaram tema na entrevista concedida pelo técnico Cuca. Na noite desta sexta-feira, o comandante admitiu incômodo com o camisa 6 por dois fatores: a tentativa de uma “cavadinha” em um contra-ataque no fim do jogo e a troca de camisa com Thiago Neves depois da partida de quarta no Mineirão.

O treinador dedicou alguns minutos do trabalho para conversar com o lateral esquerdo; o diretor de futebol Alexandre Mattos também esteve no diálogo. Em entrevista concedida após o treino, o comandante brincou sobre ainda “estar p...” com o lateral.

“Falei com o Egídio. Está todo mundo p... com ele, e eu também. Ele foi trocar a camisa logo depois da eliminação, mas faz isso porque tem bom coração. Ele está sentido com tudo isso, e não é maldade. Naquela bola ele foi irresponsável, mas ele foi mal no jogo?”, questionou o treinador, que bancou o lateral.

“Nós não vamos tirar o Egídio porque está todo mundo bravo com ele. Ele vai jogar e vai jogar bem. Preciso do torcedor, que ninguém vaie o Egídio. Que xingue a mim, que incentive o Egídio e dê a ele a chance de recuperação”, acrescentou o treinador, já antecipando a presença do atleta no jogo de sábado contra o Avaí.

Egídio recebeu atenção especial na atividade desta sexta-feira; apenas o rachão e o trabalho de finalizações foram abertos para a imprensa. Cuca conversou com o lateral para amenizar qualquer resquício de problema exposto depois da eliminação da última quarta-feira.

"A gente tem que conversar, estar sempre em contato. Os problemas aparecem. Antes de aparecer para vocês, aparecem para a gente. É natural no dia a dia, com 40 jogadores representando uma multidão. Temos de estar em um convívio bom, e com transparência. O Egídio foi o cara que eu mais falei hoje", finalizou o treinador.