Dorival alega desgaste e admite que Santos entrou 'preparado para defender'
O Santos sofreu diante do Coritiba na tarde deste sábado (20), na Vila Belmiro. Desgastado pelo jogo tenso do meio de semana, contra o The Strongest, em La Paz-BOL, pela Copa Libertadores, o time foi a campo com alguns jogadores poupados e só saiu de campo com a vitória (1 a 0) porque Vanderlei esteve em tarde mais que inspirada. Em entrevista coletiva após o jogo, o próprio técnico Dorival Júnior disse que a superioridade do Coritiba já estava ‘programada’ e que o time entrou em campo já preparado para defender e contra-atacar.
“Tivemos um compromisso muito difícil no meio da semana, nossa chegada em Santos às 6h30 da manhã de quinta... Hoje não tínhamos como fazer diferente, tínhamos a consciência de que, fatalmente, o Coritiba teria maior posse de bola. O Santos estava preparado para se defender e contra-atacar, por tudo aquilo que se desenhava”, declarou o treinador.
O Santos terminou a partida com menos posse de bola que o Coritiba e com apenas sete finalizações, contra 22 do time paranaense. De acordo com Dorival Júnior, o desgaste em La Paz e a proximidade das duas partidas fez com que o Santos entrasse em campo consciente do que podia acontecer ao longo da partida.
“Dificilmente conseguiríamos ser superiores fisicamente ao Coritiba, por isso procuramos trabalhar com a maioria dos jogadores que viajou, mas não atuou. Nessas circunstâncias você tem que abrir mão da parte técnica e tentar vencer na entrega, e foi o que aconteceu”, disse.
Dorival Júnior falou ainda sobre a saída de Lucas Lima, que deixou o campo machucado com menos de cinco minutos de partida. “A saída logo no início criou uma dificuldade ainda maior. O Rafael [Longuine] ficou parado por conta do que aconteceu, mas nos ajudou e de uma outra forma acabou suprindo a ausência do Lucas Lima”, acrescentou o técnico santista.
Dorival Júnior é expulso por reclamação
Pouco antes do apito final, Dorival Júnior acabou sendo expulso após reclamar com o árbitro. Sincero, admitiu que merecia ter sido colocado para fora, mas não deixou de fazer críticas ao juiz Wagner do Nascimento Magalhães (RJ).
“Acho que foi por gesticular. Eu girei com a bola, a bola ficou na minha mão. Mas não acredito que tenha sido por isso, foi o gestual anterior. Mas a expulsão foi correta. O que não pode acontecer é o que vinha acontecendo. A passividade em razão da sequência de faltas que vinha acontecendo, e não existia uma atitude mais direta do árbitro. Isso estava comprometendo o próprio resultado, independente do Coritiba estar melhor na partida naquele momento”, completou.
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