Pivô de crise entre Dorival e diretoria, Maxi Rolón deixará Santos de graça
A história do atacante Maxi Rolón no Santos terminará como começou – com o atleta rejeitado pelo técnico Dorival Júnior. O argentino foi o pivô da principal crise entre o treinador e a diretoria santista. Dorival chegou a reclamar publicamente que não pediu a contratação após o UOL Esporte revelar que Rolón foi contratado sem a consulta do técnico.
Por tudo isso, Rolón deixará o clube após participar de apenas cinco jogos pelo Santos, nenhum deles como titular. Reprovado por Dorival, a diretoria e os representantes do atleta chegaram a um acordo para rescindir o contrato.
Maxi Rolón pertence a um grupo de empresários que tem ligações com o Manchester City, da Inglaterra. A ideia dos investidores é colocá-lo em um clube da Europa. Por conta disso, eles aceitam rescindir o contrato sem receber a multa rescisória. O Santos, por sua vez, não ganhará nada em uma futura transferência do jogador.
Além de não aprovar a contratação, Dorival nunca escondeu internamente no clube que não havia aprovado o argentino durante os treinos. O treinador demorou a colocá-lo em campo e, por isso, alguns dirigentes alegavam nos bastidores que o treinador estava fazendo ‘birra’.
“O treinador deveria ter sido consultado. Não tenha dúvida disso. A minha função aqui é trabalhar a equipe. Eu quero trabalhar com jogadores que eu indique, sim. Porque eu vou me responsabilizar por esses jogadores. Isso sim para mim seria importante. Rolón eu não conheço, vou ser muito sincero. Já estava acertado. Só fui comunicado que o jogador se apresentaria no dia seguinte”, afirmou Dorival em fevereiro deste ano, quando Rolón foi contratado.
Tudo deu errado para Máxi Rolón no Santos. O argentino não foi inscrito para defender o Santos na primeira fase do Campeonato Paulista, pois não foi regularizado a tempo. Neste período, ele ficou apenas treinando. Sem empolgação, Dorival inscreveu o argentino na semifinal da competição, mas não o utilizou.
A timidez também dificultou a adaptação do argentino. Rolón é bastante reservado e fez poucas amizades no elenco santista. O compatriota Patito Rodríguez era o jogador mais próximo do ex-atacante do time B do Barça.
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