Gerente de futebol do Palmeiras sofre tentativa de agressão após derrota

Irritados pela situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro, torcedores alviverdes perderam a cabeça e criaram uma confusão na porta do camarote da diretoria, no Pacaembu. Depois da derrota por 1 a 0 para o Inter, pessoas que estavam nas cadeiras do Pacaembu foram até a porta do camarote da presidência para protestar, o que terminou em confusão.

“A gente está em um momento difícil, vamos sair dessa situação. Isso não pode acontecer. Esse senhor que vejo no dia a dia, tentar me agredir moralmente e fisicamente... Acabou acontecendo. Não chegou [a agredir] porque chegou a segurança. Vejo esse senhor nos jogos e no treino do clube, deve ser alguém vinculado ao Conselho”, disse Omar Feitosa, gerente de futebol do Palmeiras, à rádio ESPN. 

O cartola, segundo rádios que estavam presentes no local, foi um dos protagonistas da confusão. A saída do camarote em questão fica próxima às cabines de rádio do Pacaembu. Na rádio ESPN, o comentarista José Roberto Lux relatou uma confusão com vários torcedores, empurra-empurra e intervenção dos seguranças. Paulo Massini, da rádio CBN, postou em uma rede social sobre a participação de Omar. 

"A chapa esquentou aqui perto do camarote da presidência, ao lado da cabine da CBN. Omar Feitosa ficou bravo com as cobranças e quis revidar", disse ele, no Twitter. 

A menção de Omar a uma pessoa próxima ao dia-a-dia do Palmeiras não é ocasional. Na distribuição de setores do Pacaembu, quem tem acesso à área do camarote da presidência é o torcedor da área VIP e das cativas. Por isso, teoricamente não é o torcedor "comum" ou o "organizado" quem está no protesto. 

Neste sábado, o Palmeiras reuniu mais de 30 mil pessoas no Pacaembu, favorecido pela promoção da diretoria. Durante a partida, o público apoiou o time o tempo inteiro, ignorando a má atuação e a derrota. Depois do apito final, como era de se esperar, os cartolas foram alvo de críticas.