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Empate no Choque-Rei é ruim para o Palmeiras e pior para o São Paulo

O primeiro tempo do Choque-Rei parecia um replay do jogo entre Palmeiras e Flamengo, no Allianz. Aquele já famoso "o medo de perder tira a vontade de ganhar". Dando show mesmo só os 55 mil são-paulinos presentes no Morumbis, fazendo barulho até para lateral.

Marcação boa dos dois lados, alguns erros, poucas chances ofensivas reais. O Tricolor avançando de maneira mais equilibrada, o Alviverde descendo praticamente só pelo lado direito.

Também equilibrada foi a arbitragem de Wilton Pereira Sampaio. Uma capacidade única de errar para os dois lados e estar sempre no meio das jogadas, atrapalhando ambas as equipes.

Para a alegria de quem gosta de futebol, o segundo tempo voltou diferente. O Palmeiras melhor no início, desperdiçando ao menos duas chances claras — a maior delas com Lázaro, que nem Jesus ajudou. Calleri devolveu o desperdício, quase marcando de calcanhar.

Ao longo da etapa final, Michel Araújo substituiu o lesionado Wellington e Ferreirinha entrou bem no lugar de André Silva. Abel foi mais generoso nas trocas: colocou Lázaro (López), Rony (Endrick), Luís Guilherme (Estêvão), Mayke (Marcos Rocha) e Vanderlan (Piquerez). Adiantou pouco. O Palmeiras ganhou algum fôlego, mas perdeu técnica, especialmente na frente.

James Rodrígues, pivô das crises com Carpini, foi acionado pelo animado Zubeldía só aos 39 minutos, para a vaga de Luciano. Também adiantou pouco.

Zero a zero.

Para o Palmeiras, o resultado só é ruim por causa da derrota em casa para o Inter. Para o São Paulo, segue a sina de não vencer o rival no Morumbi, pelo Brasileirão, desde 2017. Para os dois, um empate nunca é terrível. Mas, para os dois, cinco e quatro pontos a essa altura do campeonato é pouco. Bem pouco.

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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL.

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