O que mudou no Palmeiras sem Kleina? Jogadores e interino respondem: nada
O Palmeiras ganhou de 2 a 0 do Goiás no último sábado no primeiro jogo em que Gilson Kleina não esteve no banco de reservas após ser demitido. Imediatamente após a bola parar todos passaram a perguntar para os palmeirenses: o que mudou com a saída do treinador? A resposta foi imediata: nada.
Jogadores e Alberto Valentim, interino que fica no comando da equipe até a contratação do novo treinador, concordaram que a diferença foi apenas o fato da bola ter entrado e fizeram questão de dizer que nada foi mudado.
Valdivia, por exemplo, afirmou que preferia que Gilson Kleina não tivesse saído. O camisa 10 tinha uma boa relação com o treinador e quis dividir a parcela de culpa pelas três derrotas consecutivas para Fluminense, Flamengo e Sampaio Corrêa.
“Não foi diferente do que vinha acontecendo. Não foi pela saída do treinador e a permanência do Alberto, nós víamos a necessidade de ganhar, precisávamos de uma vitória boa em casa. Não passa pela troca de treinador”, disse ele. “Estávamos fechados com o Kleina e, infelizmente, ele saiu. Agora estamos com o Alberto. Só”, completou.
“Todos têm cota de culpa. Diretoria, comissão e, mais do que todos, os jogadores. Vínhamos muito bem no Paulista, saíram jogadores importantes e deixamos de ganhar. Sempre falei até para o Kleina: quando o Palmeiras perder, o primeiro a rodar é o treinador. Infelizmente, o Kleina saiu. Tinha o respeito do elenco. Eu gostava muito dele, com um carinho gigante não só por ele, mas pelo Juninho (auxiliar) e pelo Xhá (preparador físico). Mas, agora, não adianta ficar falando da saída do Kleina e que não tem jogador. É olhar para frente, futebol é assim. Perdemos amigos, mas tem que continuar lutando porque temos, atrás, família e torcedor que quer vitória”, finalizou.
Duas mudanças que foram notadas após o último jogo de Gilson Kleina foram as entradas de Diogo e de William Matheus. O atacante passava a ganhar espaço com o ex-treinador após se recuperar de lesão. Já o lateral esquerdo foi trocado por opção de Valentim.
“Eu continuei fazendo o que o Gilson já vinha fazendo. Algumas peças foram diferentes, porque ele não teve a oportunidade de colocar, como o Diogo, por exemplo. Ele era um jogador que estava contando e vinha jogando antes da lesão. Não tem mudança do Alberto nada. O que conversamos antes e hoje era o que resgatássemos o que tinha sido feito com o Gilson”, disse o interino.
“Nós tínhamos perdido o que o Gilson já tinha feito antes. Nós fizemos aquilo que nós estávamos fazendo com o Gilson, que é o futebol de pegada. Nós perdemos um pouco porque as situações levaram a isso. Eu não fiz nada a mais do que o Gilson vinha fazendo até então. Não fizemos partidas brilhantes, mas o time voltou a jogar como já havia jogado com o Gilson”, finalizou.
Neste domingo, o Palmeiras folga. Na segunda-feira, volta a treinar, ainda com Alberto Valentim no comando. O próximo desafio é reverter a derrota por 2 a 1 sofrido no jogo de ida da Copa do Brasil diante do Sampaio Corrêa, no Maranhão.
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