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'Leclerc e Sainz é a melhor combinação para nossos objetivos', diz Binotto

Mattia Binotto chefe de equipe da Ferrari acredita que a chegada de Carlos Sainz será benéfica para os objetivos da escuderia  - Eric Alonso/MB Media/Getty Images
Mattia Binotto chefe de equipe da Ferrari acredita que a chegada de Carlos Sainz será benéfica para os objetivos da escuderia Imagem: Eric Alonso/MB Media/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

14/05/2020 15h50

Mattia Binotto, chefe de equipe da Ferrari, disse estar animado com a chegada de Carlos Sainz, e que seu talento e personalidade alinhados aos de Charles Leclerc levarão a escuderia italiana novamente ao topo da Fórmula 1.

"Iniciamos um novo ciclo que tem como objetivo final retornar ao topo da Fórmula 1. Será um caminho longo e difícil, especialmente no cenário econômico e de mudanças de regulamento que estão por vir. Estamos convencidos que uma dupla de pilotos cheia de talento e personalidade, como a formada por Chales e Carlos, a mais jovem dos últimos 50 anos da história da Scuderia, é a melhor combinação possível para nos permitir alcançar os objetivos que estabelecemos", disse Binotto.

A equipe sediada em Maranello, no norte da Itália, não vence o Mundial de Construtores desde 2008, e o mundial de pilotos desde 2007, quando chegou ao topo pela última vez com o finlandês Kimi Raikkonen.

A experiência de cinco temporadas de Sainz, que passou pela Toro Rosso (atual Alpha Tauri), Renault e McLaren, anima a Ferrari e faz o chefe da equipe acreditar que sua técnica e caráter são essenciais para fortalecer e mudar o atual panorama da maior equipe da categoria.

"Estou feliz em anunciar que Carlos se juntará a Ferrari na temporada de 2021. Com cinco anos de experiência, ele provou ter talento e mostrou habilidades técnicas e o caráter que o tornam perfil ideal para fazer parte de nossa família", disse Binotto.

Sobre Sebastian Vettel, Binotto foi diplomático e agradeceu os serviços prestados pelo piloto alemão, dizendo que os objetivos de ambas as partes não estavam alinhados e preferiu apenas olhar para o futuro da equipe.

"Sebastian fecha um ciclo de seis anos, eu o admiro como pessoa e como piloto e isso não mudará. Por outro lado, o mundo está mudando, do ponto de vista econômico e técnico, novos desafios nos esperam. Temos um longo caminho pela frente, com obstáculos, estamos criando bases para nosso futuro ciclo de vitórias, discutimos nossas perspectivas com Sebastian e não nos encontramos com os mesmos objetivos."

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