Norueguesa vence cross-country e é recordista de medalhas em Olimpíadas
O penúltimo dia em Sochi consagrou uma recordista: Marit Bjoergen. Neste sábado, a norueguesa venceu a prova feminina de cross-country e adicionou mais uma medalha de outro em sua coleção. Com a vitória na corrida de 30 km, Marit é a maior vencedora de toda a história dos Jogos de Inverno - com seis ouros, três pratas e um bronze. Só nesta edição, a atleta subiu ao pódio três vezes e ultrapassou a russa Lyubov Yegorova, que se mantinha no topo do ranking com seis outros e 3 pratas, conquistados nos Jogos de Albertville, em 1992, e Lillehammer, em 1994.
E não foi apenas esta conquista que a Noruega vai levar para casa. O pódio do cross-country foi triplo, uma vez que as compatriotas Therese Johaug e kristin Stoermer Steira também levaram suas medalhas para casa.
A última disputa da modalidade, com a prova de 50 km masculina, acontecerá neste domingo. Além da Noruega, que já tem 11 medalhas (cinco ouros, duas pratas e quatro bonzes), a Suécia também segue no páreo com a mesma quantidade de premiações, mas com apenas dois outros.
Brasileiro erra e é desclassificado no esqui slalom
Jhonatan Longhi, representante brasileiro no esqui alpino slalom, cometeu um erro na segunda descida e acabou desclassificado na prova neste sábado.
Na primeira descida, o esquiador chegou a ficar na 69º posição ao cruzar a linha de chegada com 59.24s em uma performance discreta. Longhi teve um pequeno desequilíbrio durante o trajeto, mas conseguiu concluir a prova e ainda ficou à frente de oito competidores.
Já a segunda etapa não foi tão bem-sucedida e, com um erro na passagem de uma das portas durante o trajeto, o esquiador se despediu de Sochi e lamentou a desclassificação.
A medalha de ouro ficou com o austríaco Mario Matt, que fechou o tempo em 1m41s84, seguido pelo compatriota Marcel Hirscher (1m42s12) e pelo norueguês Henrik kristoffersen (1m42s67).
Polêmica: Coréia do Sul pede revisão de notas na patinação artística
A vitória da russa Adelina Sotnikova na patinação artística está rendendo pano para manga. Neste sábado, a Federação Sul-Coreana de Patinação (KSU) pediu que a Federação Internacional analise novamente as notas da prova que deu o ouro à Sotnikova, deixando a sul-coreana Yuna Kim com a prata.
“A delegação sul-coreana em Sochi pediu que o presidente da Federação Internacional, Ottavio Cinquanta, reexaminasse as notas da prova individual de patinação artística feminina para ver se as mesmas estão dentro das regras”, anunciou a KSU em um comunicado.
O outro da russa motivou, especialmente na Coréia do Sul, uma cadeia de reações e suspeitas de favoritismo. Sotnikova ganhou a prova mesmo tendo um pequeno desequilíbrio na apresentação – o que não aconteceu com a segunda colocada. "Todas as perguntas devem ser feitas para os juízes, não para mim. Eu fiz meu trabalho", esquivou-se Sotnikova.
Além da delegação sul-coreana, uma petição publica na internet pede uma investigação do outro da patinadora russa. Em apenas dois dias, a campanha já reuniu quase 2 milhões de assinaturas.
O Comitê Olímpico Internacional (COI) explicou que, apesar da expressividade, a petição não afeita a Federação Internacional.
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