Terá 41 anos. Melhor brasileira dos esportes de inverno cogita 4ª Olimpíada
Uma queda na bateria de quartas de final neste domingo impediu o sonho de Isabel Clark de repetir a façanha de Turim, quando terminou em 9º lugar, patamar inédito para o Brasil em Jogos de Inverno. Mas a frustração da terceira Olimpíada em Sochi não abreviará a carreira da melhor atleta de esportes de inverno da história do país.
Após a participação neste domingo, Isabel Clark afirmou que ainda estuda a possibilidade de prolongar a carreira no snowboard cross até 2018, para disputar em Pyeongchang (Coreia do Sul) a quarta Olimpíada da carreira. Na oportunidade terá 41 anos.
"Não sei, calma. Ainda faltam quatro anos. Agora eu não vou parar. Com o tempo eu vou decidir se eu vou ou não", respondeu Isabel sobre a meta de ir a Pyeongchang.
"Tem mais duas etapas da Copa do Mundo nesta temporada. A gente está decidindo se fecha esse ciclo ou não. Estamos vendo tudo aos pouquinhos", acrescentou a atleta brasileira.
Isabel veio a Sochi desfrutando de um status especial dentro da delegação brasileira, em razão de seu histórico de resultados. A atleta do snowboard contou na Olimpíada com o serviço de uma equipe multinacional: um esloveno para cuidar da prancha, um técnico chileno (seu marido Iván Fuenzalida), um assistente técnico suíço e um psicólogo, também do Chile.
O próprio presidente da Confederação Brasileira de Desportos da Neve, Stefano Arnhold, arregaçou as mangas neste domingo como uma espécie de auxiliar de pista.
Isabel chegou à Rússia vindo de sua melhor participação em uma etapa da Copa do Mundo. Em janeiro a carioca conseguiu uma inédita participação em uma final em Andorra, com uma 6ª colocação.
Neste domingo, após o 12º lugar na tomada de tempo, nas descidas individuais, Isabel não conseguiu superar a bateria das quartas de final, em razão de uma queda no meio do percurso. Algumas favoritas também sofreram problemas semelhantes. O ouro acabou ficando com a tcheca Eva Samkova.
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