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Vitor Guedes

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

VP acerta escalação, veteranos correm, Yuri desencata e Timão avança

Colunista do UOL

17/08/2022 23h23Atualizada em 18/08/2022 00h44

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Foi uma teta, 4 a 1! Com os jogadores correndo como se amassem VP e apoio incondicional da Fiel torcida durante os 90 minutos — mais acréscimos, intervalo, pré e pós-jogo —, o Corinthians eliminou o covarde e inexistente Atlético-GO do técnico Jorginho (aquele mesmo que não disfarça que odeia técnico estrangeiro).

Da série "viva a memória", no ano passado, sob o comando de Sylvinho, o Corinthians (com um elenco muito inferior que o atual, é verdade, mas muito superior ao adversário) foi despachado do mata-mata nacional pelo rubro-negro goiano.

E foi mais fácil que detectar xenofobia e ciuminho patético em entrevista coletiva de técnico medíocre! O Coringão, que jamais havia feito um gol em toda a (curta) história no Atlético-GO na ZL, fez logo uma renca, no atacado!

O passeio alvinegro? Com quatro alterações em relação à completamente equivocada escalação no Dérbi, VP fez o que já deveria ter feito e arrumou a defesa recolocando Fagner, Gil e Fábio Santos entre os titulares. Sempre foi óbvio! No ataque, Adson ganhou a vaga de Mosquito.

Como antecipado com exclusividade por UOL, a reunião entre VP e líderes da Gaviões fechou um pacto e, o que se viu, foi apoio ao time, nenhuma corneta ao treinador e com todo o mundo correndo feito louco porque sabia que os holofotes da massa estavam voltados para o gramado e não para o banco, ficou fácil.

Jorginho, aquele que detesta técnico estrangeiro, mas fica bravo quando é chamado de xenófobo, veio para empatar ou perder por um gol. E o Timão, com Yuri Alberto e Róger Guedes juntos (formação que VP disse que era impossível) e apoiado pela Fiel, veio para cima logo no apito inicial.

O gol, no entanto, não saiu e quando o primeiro tempo parecia caminhar para o 0 a 0, Renato Augusto colocou a bola na cabeça de Gil, que fez explodir Itaquera! Em tempo e reiterando: é inacreditável que Gil não tenha jogado os dois jogos contra o Flamengo, pela Libertadores, e o clássico contra o Palmeiras!

Com o 1 a 0, o Timão voltou para o segundo tempo precisando de um gol para levar a decisão para os pênaltis e de dois para se classificar no tempo regulamentar e facilitar a vida da massa que precisa usar o metrô para voltar para casa.

O Dragão, com Airton na vaga de Jorginho, claramente voltou para se defender. Mas não foi eficiente. Logo de cara, em bela jogada de Róger Guedes, Yuri Alberto entrou livre e, no seu nono jogo, foi à rede pela primeira vez, 2 a 0 para o time do povo!

Porteira que passa um boi... Passou a boiada toda e Yuri Alberto fez mais dois: Aqui, você nunca lerá a colonizada e patética expressão "hat-trick" porque eu tenho um nome a zelar e senso do ridículo!

No final, só para dar um simulacro de sofrimento e uma pitada modesta de emoção, Wellington Rato acertou a gaveta de Cássio em cobrança ensaiada de falta.

Resta saber por quanto tempo reinará a paz na ZL e, pois, quanto tempo vai durar essa vontade vista no massacre sobre o Atlético-GO.

Agora, nas semifinais da Copa do Brasil, o Corinthians encara o Fluminense (que contou com a simpatia escandalosa do lixo do VAR). Pelo interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz, as equipes voltam a campo no domingo: o Timão visita o Fortaleza, e o Dragão recebe o Cuiabá.

A análise completa de Corinthians 4 x 1 Atlético-GO e a avaliação do elenco mosqueteiro e do técnico VP, com Ricardo Perrone e eu, você confere na Live do Corinthians no UOL Esporte.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!

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