Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
A beleza e a eficiência da simplicidade do Flamengo de Dorival Júnior
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Que o Flamengo estaria brigando cabeça a cabeça pelo título brasileiro não tivesse perdido tempo com o fraquíssimo Paulo Sousa foi dito AQUI há muito tempo.
Mas, dado a clara, óbvia e previsível melhora do Flamengo sob a gestão de Dorival Júnior, vale reforçar a memória de alguns esquecidos pós-modernos que repetem receitas mentirosas de sucesso, que se calam agora: continuidade só é boa se for da manutenção de um treinador bom. Se for fraco, como Paulo Sousa, quando antes corrigir a rota, melhor!
1) Dorival Júnior não fez pré-temporada no Flamengo;
2) Dorival Júnior não montou o elenco do Flamengo;
3) Dorival Júnior não deu nenhuma entrevista ou falou publicamente mal de nenhum jogador do Flamengo, titular ou reserva, jovem ou ídolo histórico;
4) Dorival Júnior não fez nenhuma cartilha ridícula tratando jogador como criança;
5) Dorival Júnior não cuida com quem cada jogador janta;
6) Dorival Júnior não cortou goleiro do banco de reservas depois de ele fazer todo o aquecimento no gramado;.
7) Dorival Júnior não escalou meia direita de lateral esquerdo, não escalou centroavante de ponta direita e nem ponta direita na ponta esquerda;
8) Dorival Júnior não chegou com os dois pés na porta, como se fosse maior que o clube que está dirigindo e, aos poucos, foi escalando quem estava melhor, sem perder o grupo;
9) Dorival Júnior não é o Rinus Michels, mas entende de futebol e de tática e não é um mero animador de grupo. E ele sabe que não há tática que funcione, inclusive as simples, se o grupo não estiver ao lado do técnico;
10) Dorival Júnior, como todo time e técnico, vai acertar e errar, ganhar e perder, mas sabe que um técnico de futebol nunca é maior que o time que ele dirige e que o sucesso do seu trabalho depende do apoio de seus comandados e dos superiores;
O futebol não é uma ciência exata. Ninguém é Deus, perfeito e tem receita infalível para o sucesso. Mas, para desespero de pós-modernos que tratam "contra-ataque" de "transição na fase ofensiva", a simplicidade e brindar o óbvio funcionam muito mais no futebol do que papinhos afetados que não levam em consideração histórico e gestão de grupo.
Viva a memória!
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL! É nóis no UOL!
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